Ou
me engano muito, ou vai transformar-se num caso semelhante à «herança» do
célebre Sommer de Andrade, que enchia páginas do ditoso Diário de Lisboa, no
século passado.
Para
os menos atentos ou desconhecedores da matéria dizer que a «herança» está na
origem do florescimento do império Champalimaud. Que teve de fugir para o
México para não ser preso, isto quando tinha o poder político da altura, a
ditadura salazarista, toda do seu lado. Imagine-se o que por ali andava.
Pois…
mas voltemos à pandeireta, ou melhor ao seu tocador.
Já
TODOS percebemos o que esconde a justiça; o que esconde a polícia; o que
escondem os vários poderes.
Não
temos a menor dúvida. Quem a tiver que tire as palas dos olhos, se é que ainda
não se apercebeu que as tem – as palas, bem de ver!
Pode
Ana Gomes espernear, questionar o quer que seja e quem quer que seja,
constituir-se assistente de tudo e, principalmente de coisa nenhuma… a carta
rogatória das Bahamas é apenas e tão só uma carta de gelados que um pandeireta
pede no restaurante do mesmo nome… quando o pobre contribuinte paga os almoços
e jantares por lá servidos. Que um jornal VENDIDO ao poder faça a «sua»
interpretação e publicação de uma conversa é o de mais ridículo que, o
jornalismo (?) de sarjeta alguma vez produziu neste país chamado Portugal.
Fiquem
os parasitas a saber que só se engana quem quer ser enganado – os acéfalos.
Se
quiserem falar de coisas sérias e comprometedoras há por aí milhares de temas.
Basta,
é que saiam da toca dos lobos e sejam, uma vez na vida, sérios e fiquem de bem
com aquilo que se chama consciência.