O País é Pequeno e a Gente que nele Vive
também não é Grande
Em tempos disse que Portugal estava
culturalmente morto. Talvez o tenha dito em determinado momento, mas também o
diria hoje porque Portugal não tem ideias de futuro, nenhuma ideia do futuro
português, nem uma ideia que seja sua, e vai navegando ao sabor da corrente. A
cultura, apesar de tudo, tem sobrevivido e é aquilo que pode dar do país uma
imagem aberta e positiva em todos os aspectos, seja no cinema, na literatura ou
na arte - temos grandes pintores que andam espalhados pelo mundo. Mas o Almeida
Garrett definiu-nos de uma vez para sempre e de uma maneira que se tem de
reconhecer que é uma radiografia de corpo inteiro: «O país é pequeno e a gente
que nele vive também não é grande.» É tremenda esta definição, mas se tivermos
ocasião de verificar, desde o tempo do Almeida Garrett e, projectando para
trás, efectivamente o país é pequeno (...), mas o que está em causa não é o
tamanho físico do país mas a dimensão espiritual e mental dos seus
habitantes.
José Saramago, in 'Uma Longa Viagem com José Saramago (2009)'
José Saramago, in 'Uma Longa Viagem com José Saramago (2009)'
Vem tudo a propósito de um Mendes, que
MENTES, dizer na homilia de sábado, véspera do advento do padre Marcelo, que a
venda do «Banco Novo» por 2,5 milhões ou 3 milhões era um bom negócio!
PURA E SIMPLES ALDRABICE DO MENDES.
Ó MENDES, TU MENTES!
A serem verdadeiros tais valores, o que se
desconfia de quem vem, o CONTRIBUINTE PORTUGUÊS, o Zé e a Maria que pagam os
ROUBOS da corja, teria de pagar qualquer coisa como de 900 milhões a 1
400 milhões de euros para pagar a «operação» da maquilhagem de transformar, de
um dia para o outro, um BES num Banco Novo e Banco Velho!
ARROTA PELINTRA!
BOM NEGÓCIO?
Claro Mendes, só se for para a tua
corja...
Ó Mendes vai vender pentes aos
macacos para a Gorongosa!
Razão tinha o Almeida Garrett: «O país é pequeno e a gente que nele vive também não é grande.»
O exemplo está no Mendes!