quinta-feira, agosto 07, 2014

Não há fumo sem fogo


Começam a ser conhecidas, a muito custo, as verdadeiras causas pelas quais uma Santa Casa da Misericórdia está a «passar» por dias difíceis.
Recentemente veio a público, a muito custo, uma auditoria interna às contas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 
O resultado é alarmante….
Pelo quinto ano consecutivo, o conselho de auditoria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) mostra-se preocupado com a sustentabilidade da instituição. Desta vez, porém, os auditores vão mais longe do que nunca e dizem que a sua “sustentabilidade futura” pode estar em causa. As contas do ano passado apresentam um resultado operacional negativo de 8,7 milhões, devido em grande parte a um aumento de 10 milhões nos custos de pessoal.
O mais estranho, ou talvez não, o facto de à imagem do que sucede há muitos anos, o parecer dos auditores não ter sido divulgado com o relatório de 2013, o qual foi colocado no site da instituição no dia 17 de Julho. Formalmente requerido a Santana Lopes no dia seguinte, o acesso ao documento foi recusado. “Como entidade privada que é, a SCML não está sujeita à Lei de Acesso aos Documentos Administrativos”, foi a resposta.
Face a um novo requerimento em que se demonstrava a sujeição da Misericórdia àquela lei, o contribuinte foi informado de que os pareceres iam ser divulgados gradualmente no início da semana, a começar pelo de 2008, e que no fim da semana já estaria no site o de 2013.
Na quinta-feira, dia em que foi divulgado o parecer de 2011, o gabinete do primeiro-ministro anunciou que Passos Coelho convidara Santana Lopes para um segundo mandato, “considerando o muito relevante trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. 
O parecer dos auditores relativo a 2013 foi finalmente revelado no dia seguinte.
PURA E SIMPLES COINCIDÊNCIA, BEM DE VER!!! 
Além da preocupação com a sustentabilidade da instituição, o texto enfatiza o crescimento do número de funcionários e “o peso relevante dos ajustes directos no total das contratações realizadas” — sendo que mais de 60% deles foram feitos com consulta a um único fornecedor. Em matéria de pessoal, refere-se que no último ano os efectivos passaram de 4832 para 4988 (mais 3,2%).
Aqui chegados, importa SABER que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um «coito» para «boys and girls» dos 3 (TRÊS) partidos do «arco da governação» - CDS/PP – PSD – PS.
A porca dá de comer a muito parasita partidário.
Os serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são controlados em grande parte, desde a posse de Santana Lopes em Setembro de 2011, por pessoas próximas do provedor e dos membros da sua equipa, muitas delas com ligações directas ao PSD e ao CDS.
A mesa, composta pelo provedor, vice-provedor e três vogais, é, por via dos estatutos, nomeada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Segurança Social.
Ora a partilha da mesa está mais que definida!!
Daí para baixo as fidelidades políticas e pessoais destacam-se tradicionalmente entre os critérios de nomeação e contratação dos quadros e dirigentes.
Mas, na SCML TUDO é opaco!
Assim, traçar um retracto rigoroso da distribuição de poder em função dessas filiações não é, todavia, tarefa fácil. Desde logo porque, por mais que se tente, não há informação disponível e suficiente sobre quem faz o quê ao nível das chefias e direcções da instituição. Tanto mais que, entre 2012 e 2013, o número dos seus dirigentes cresceu 23%, passando de 190 para 233.
Ao contrário das misericórdias espalhadas pelo país, a SCML é tutelada pelo Estado, cabendo ao Ministério da Segurança Social a “definição das orientações gerais de gestão” e a “fiscalização” da sua actividade.
Só que de fiscalização e divulgação da mesma… NADA!
Mas, voltando à mesa e às ligações partidárias, saber que as cadeiras são ocupadas por Santana Lopes, por dois vogais que são membros importantes do PSD: Helena Lopes da Costa, ex-deputada do PSD e ex-vereadora da Câmara  de Lisboa quando Santana era presidente; e Paulo Calado, ex-vereador do PSD em Setúbal e sócio da sociedade de advogados Global Lawyers, criada por Santana Lopes. No lugar de vice-provedor está Fernando Paes Afonso, um destacado militante do CDS que já integrou os seus órgãos nacionais.
Por outro lado, em lugares chave da instituição encontram-se agora pessoas como Helena do Canto Lucas, directora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património, Irene Nunes Barata, directora da Direcção de Aprovisionamento, e Teresa Paradela, subdirectora do Património, todas muito próximas do actual provedor. 
A primeira entrou como jurista para a EPUL durante o mandato de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, passou depois para uma das suas empresas de reabilitação urbana e, em Setembro passado, integrou a lista do PSD à Câmara da Figueira da Foz, da qual Santana foi presidente entre 1998 e 2002. É casada com um advogado que partilhou com ela e com Santana Lopes um escritório em Lisboa, além de ser sócio deste na imobiliária Espaço Castilho. 
A segunda foi directora do Departamento de Apoio à Presidência da câmara de Lisboa no mandato de Santana. A terceira, além de arquitecta do quadro da câmara da capital, tem sido candidata a vários órgãos autárquicos em listas do PSD.
Entre os nomes conhecidos como próximos do provedor está também Lídio Lopes, um antigo vice-presidente da Câmara da Figueira e até há pouco líder histórico da concelhia local do PSD, que ocupa as funções de subdirector do Departamento de Qualidade e Inovação da Misericórdia.
Em postos chave aparece igualmente Anabela Sancho, directora operacional do Departamento de Jogos, que é casada com o antigo ministro e dirigente do CDS Telmo Correia. Também a mulher do deputado centrista João Gonçalves Pereira, Joana Lacerda, desempenha funções na Direcção de Aprovisionamento.
A família bem «junta» e sentados à volta da tachada!
Isto de dar palpites e «cagar postas de bacalhau podre», nos debates televisivos, tem muito que se diga.
Vai de salvar os «tachos» da família!
Como são tão HONESTOS esta corja!
METEM NOJO.

NÃO AGUENTO DESCULPEM, VOU ALI VOMITAR!