Começam a ser conhecidas, a muito custo, as verdadeiras
causas pelas quais uma Santa Casa da Misericórdia está a «passar»
por dias difíceis.
Recentemente veio a público, a muito
custo, uma auditoria interna às contas da Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa.
O resultado é alarmante….
Pelo
quinto ano consecutivo, o conselho de auditoria da Santa Casa da Misericórdia
de Lisboa (SCML) mostra-se preocupado com a sustentabilidade da instituição.
Desta vez, porém, os auditores vão mais longe do que nunca e dizem que a sua
“sustentabilidade futura” pode estar em causa. As contas do ano passado apresentam um resultado operacional
negativo de 8,7 milhões, devido em grande parte a um aumento de 10 milhões nos
custos de pessoal.
O
mais estranho, ou talvez não, o facto de à imagem do que sucede há muitos anos,
o parecer dos auditores não ter sido divulgado com o relatório de 2013, o qual
foi colocado no site da instituição no dia 17 de Julho. Formalmente requerido a
Santana Lopes no dia seguinte, o acesso ao documento foi recusado. “Como
entidade privada que é, a SCML não está sujeita à Lei de Acesso aos Documentos
Administrativos”, foi a resposta.
Face
a um novo requerimento em que se demonstrava a sujeição da Misericórdia àquela
lei, o contribuinte foi informado de que os pareceres iam ser divulgados
gradualmente no início da semana, a começar pelo de 2008, e que no fim da
semana já estaria no site o de 2013.
Na
quinta-feira, dia em que foi divulgado o parecer de 2011, o gabinete do
primeiro-ministro anunciou que Passos Coelho convidara Santana Lopes para um
segundo mandato, “considerando o muito relevante trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.
O parecer dos
auditores relativo a 2013 foi finalmente revelado no dia seguinte.
PURA
E SIMPLES COINCIDÊNCIA, BEM DE VER!!!
Além
da preocupação com a sustentabilidade da instituição, o texto enfatiza o
crescimento do número de funcionários e “o peso relevante dos ajustes directos
no total das contratações realizadas” — sendo que mais de 60% deles foram
feitos com consulta a um único fornecedor. Em matéria de pessoal, refere-se
que no último ano os efectivos passaram de 4832 para 4988 (mais 3,2%).
Aqui
chegados, importa SABER que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um «coito»
para «boys and girls» dos 3 (TRÊS) partidos do «arco da governação» - CDS/PP –
PSD – PS.
A
porca dá de comer a muito parasita partidário.
Os
serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são controlados em grande
parte, desde a posse de Santana Lopes em Setembro de 2011, por pessoas próximas
do provedor e dos membros da sua equipa, muitas delas com ligações directas ao
PSD e ao CDS.
A
mesa, composta pelo provedor, vice-provedor e três vogais, é, por via dos
estatutos, nomeada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Segurança Social.
Ora
a partilha da mesa está mais que definida!!
Daí
para baixo as fidelidades políticas e pessoais destacam-se tradicionalmente
entre os critérios de nomeação e contratação dos quadros e dirigentes.
Mas,
na SCML TUDO é opaco!
Assim,
traçar um retracto rigoroso da distribuição de poder em função dessas filiações
não é, todavia, tarefa fácil. Desde logo porque, por mais que se tente, não há
informação disponível e suficiente sobre quem faz o quê ao nível das chefias e
direcções da instituição. Tanto mais que, entre 2012 e 2013, o número dos seus
dirigentes cresceu 23%, passando de 190 para 233.
Ao
contrário das misericórdias espalhadas pelo país, a SCML é tutelada pelo
Estado, cabendo ao Ministério da Segurança Social a “definição das orientações
gerais de gestão” e a “fiscalização” da sua actividade.
Só
que de fiscalização e divulgação da mesma… NADA!
Mas,
voltando à mesa e às ligações partidárias, saber que as cadeiras são ocupadas por
Santana Lopes, por dois vogais que são membros importantes do PSD: Helena Lopes
da Costa, ex-deputada do PSD e ex-vereadora da Câmara de Lisboa quando
Santana era presidente; e Paulo Calado, ex-vereador do PSD em Setúbal e sócio
da sociedade de advogados Global Lawyers, criada por Santana Lopes. No lugar de
vice-provedor está Fernando Paes Afonso, um destacado militante do CDS que já
integrou os seus órgãos nacionais.
Por
outro lado, em lugares chave da instituição encontram-se agora pessoas como
Helena do Canto Lucas, directora do Departamento de Gestão Imobiliária e
Património, Irene Nunes Barata, directora da Direcção de Aprovisionamento, e
Teresa Paradela, subdirectora do Património, todas muito próximas do actual
provedor.
A
primeira entrou como jurista para a EPUL durante o mandato de Santana Lopes na
Câmara de Lisboa, passou depois para uma das suas empresas de reabilitação
urbana e, em Setembro passado, integrou a lista do PSD à Câmara da Figueira da
Foz, da qual Santana foi presidente entre 1998 e 2002. É casada com um
advogado que partilhou com ela e com Santana Lopes um escritório em Lisboa,
além de ser sócio deste na imobiliária Espaço Castilho.
A
segunda foi directora do Departamento de Apoio à Presidência da câmara de
Lisboa no mandato de Santana. A terceira, além de arquitecta do quadro da
câmara da capital, tem sido candidata a vários órgãos autárquicos em listas do
PSD.
Entre
os nomes conhecidos como próximos do provedor está também Lídio Lopes, um
antigo vice-presidente da Câmara da Figueira e até há pouco líder histórico da
concelhia local do PSD, que ocupa as funções de subdirector do Departamento de
Qualidade e Inovação da Misericórdia.
Em
postos chave aparece igualmente Anabela Sancho, directora operacional do
Departamento de Jogos, que é casada com o antigo ministro e dirigente do CDS
Telmo Correia. Também a mulher do deputado centrista João Gonçalves Pereira,
Joana Lacerda, desempenha funções na Direcção de Aprovisionamento.
A
família bem «junta» e sentados à volta da tachada!
Isto
de dar palpites e «cagar postas de bacalhau podre», nos debates televisivos,
tem muito que se diga.
Vai
de salvar os «tachos» da família!
Como
são tão HONESTOS esta corja!
METEM
NOJO.
NÃO
AGUENTO DESCULPEM, VOU ALI VOMITAR!