O dinheiro transferido de Portugal para contas e aplicações em paraísos fiscais voltou a subir em flecha.
Só nos primeiros seis meses do ano, o dinheiro aplicado corresponde ao que foi retirado dos offshores em todo o ano passado.
Na Madeira, o Governo Regional publicou um despacho para deixar as empresas do offshore a salvo dos impostos do PEC.
Segundo o boletim estatístico do Banco de Portugal, citado pelo Diário de Notícias, o dinheiro colocado por portugueses nas praças offshore já quase atinge o equivalente ao que foi retirado no ano passado, quando a necessidade de liquidez foi maior para o conjunto das empresas.
São ao todo 1,2 mil milhões de euros, dizem os números que são fornecidos ao Banco de Portugal pelos bancos.
O único offshore sob administração portuguesa está em funcionamento na Madeira, cuja zona franca é responsável por uma parte da fuga aos impostos em Portugal.
O PSD/Madeira defende-a com unhas e dentes e José Sócrates sempre se recusou a encerrá-la.
A «esquerda», dos tendencialmente, a servir os interesses do capital e, este nem é de casino!!!
Com um despacho agora publicado, o Governo Regional prepara-se para isentar essas empresas do pagamento da derrama regional introduzida pelo PEC.
Apesar de aumentar os impostos aos contribuintes madeirenses, o governo de Alberto João Jardim publicou esse despacho que determina que as empresas da zona franca da Madeira - que são isentas de IRC ou sujeitas a uma taxa reduzida - fiquem dispensadas de pagar a derrama regional de 2,5% sobre o montante dos lucros acima dos dois milhões de euros.
Todas as restantes empresas sujeitas à taxa normal de IRC terão de pagar este imposto criado pelo pacote das medidas de austeridade negociado e aprovado pelo PS e o PSD.
Esta a política fiscal de um PSD que se prepara para ser governo aqui no continente!!!
Foge cão que ainda te fazem barão, para onde se me fazem visconde!!