Assim anda a (in)justiça em Portugal: aos repelões e empurrões.
Depois da Zezinha ter saído em defesa da «rainha de Inglaterra», eis senão quando, se vem a saber que uma Almeida, de graça Cândida, pode ter sido a responsável por Pinto, o Sócrates, não ter respondido às perguntas dos investigadores do caso Freeport.
De acordo com um diário, o pedido para ouvir o primeiro-ministro foi feito duas semanas antes de terminar o segredo de justiça.
Mas a autorização da directora do DCIAP não chegou a tempo!!!!
Será bom lembrar que, a senhora Cândidinha já arquivou por duas vezes as suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial de Alcochete.
A primeira foi em 2003. Na altura foi aberta uma averiguação preventiva a partir de uma carta anónima que foi entregue na PJ de Setúbal. Cândida Almeida concluiu que não havia ilícitos no licenciamento.
A mesma carta anónima foi usada para abrir nova averiguação preventiva em 2004. No ano seguinte surgiu o processo crime.
De novo, as suspeitas de corrupção foram arquivadas.
Até onde vai a candura angelical?
Já agora, só cá por umas coisas que me vieram à memória.
Esta senhora magistrada foi casada com um tal Maximiano, já falecido, conhecido pelo «mil gravatas»!!
O tal Maximiano foi o «célebre» chefe dos chefes dos polícias e...o mais importante um célebre «boy» do PS!!!
Como «boy» era a voz e os ouvidos do chefe.
Nunca cuspiu na sopa que comeu.