Em apenas um ano, o número de desempregados no País cresceu na ordem dos 82 mil.
O que significa que 224 pessoas ficaram por dia no desemprego desde Junho de 2009 até ao mesmo mês de 2010.
Os números, divulgados pelo INE, revelam que o nível de desemprego se mantém em máximos históricos.
A taxa de desemprego no segundo trimestre de 2010 foi de 10,6 por cento que é igual à verificada no trimestre anterior, que quebrou um recorde histórico.
Se analisarmos os dados em termos homólogos, ou seja, relativos ao segundo trimestre de 2009, nota-se uma subida de 16,2 por cento para cerca de 590 mil desempregados.
As mulheres continuam a ser um dos grupos mais afectados com a falta de trabalho.
São 306 mil na condição de desempregadas no segundo trimestre de 2010, quando na mesma altura do ano passado eram 250 mil.
Uma variação de 22,4 por cento.
Os jovens até aos 25 anos também continuam a sofrer com o desemprego. Hoje a taxa de desemprego é de 20,3 por cento, contra os 18,7 por cento do ano passado.
A faixa da população entre os 35 e 44 anos também está a ser particularmente afectada pela falta de trabalho.
Passaram de 115 mil para 148,3 mil portugueses desempregados entre essas idades, numa subida de quase trinta por cento.
E, apesar de haver um crescimento mais forte entre os desempregados com estudos até ao 12º ano, a realidade mostra que os licenciados têm cada vez mais dificuldades em garantir um emprego.
O Norte continua a ser fustigado pelos níveis de desemprego, a par do Algarve, com taxas bastante acima da média nacional.
Entre os que têm emprego, o INE revela que há 586,8 mil portugueses com trabalhos de part-time e nota uma subida no número de contratos a termo para os 752,4 mil no segundo trimestre do ano, o que denuncia um aumento da precariedade laboral no País.
Os números não enganam!!!
O que engana são as «falinhas» dos governantes!!!