A Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) acusa o actual vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Francisco Bandeira, e o ex-vice-presidente Armando Vara de terem conhecimento, e de nada terem feito, para impedir ilicitudes realizadas em alguns balcões do banco entre 2006 e 2007.
Isto, apesar de ter sido a própria administração que denunciou às autoridades o esquema engendrado por responsáveis da instituição, em articulação com empresários clientes, e que envolvia créditos concedidos para aquisição de acções da REN, da Galp e da Martifer.
Mas, quem se pode espantar com tais notícias??
Bem, mas em frente.....
Bem, mas em frente.....
A denúncia chegou à CMVM, ao Banco de Portugal (BdP) e ao Ministério Público a 3 de Agosto de 2007 e está assinada pelo actual vice-presidente e CEO do BPN, Francisco Bandeira, que à data dos factos era administrador da CGD.
Na altura, Bandeira tinha o pelouro do crédito concedido pelo banco à região norte, que contemplava a agência de Vizela, onde foi detectada parte das ilegalidades.
Foram detectadas ainda ilicitudes em balcões da Grande Lisboa, Amoreiras e Almada, tutelados por Armando Vara.
Na acusação deduzida já este ano, a CMVM solicita que ambos sejam punidos por eventual dolo.
Punidos???
Quem disse??
Pois, percebido!!!
Em frente....
E lá vem a desculpa do costume.....
A CGD defende(??) (mas quem é a CGD para defender?) que Bandeira e Vara e mais dois directores, também visados pela CMVM, actuaram no quadro das suas normais competências, pelo que desconheciam a sua finalidade.
Normais competências??? Então também há «anormais» competências??
Esclarecido!!
Adianta ainda que os altos responsáveis do banco agiram em conformidade com os pareceres dados pela cadeia hierárquica, pois antes do pedido de empréstimo ser apreciado pela administração é avaliado por directores e por gerentes a quem cabe sugerir a aprovação ou a recusa.
Ou seja, a CULPA MORRE SOLTEIRA!!!
Dilui-se e escapa-se entre os dedos, como o dinheiro, bem de ver!!!
A CGD «diz» que a denúncia partiu dos próprios gestores e que, na sequência, foram adoptadas "medidas" para sanear a situação, tendo ainda o banco "promovido processos disciplinares".
Quais?
A quem?
Como?
Consequências?
Muitas perrguntas, pois!!!
A CMVM lembra, no entretanto, que "o processo está a decorrer e está sob segredo de justiça".
Então não houvera de estar??
Também o BdP (Banco de Portugal) opta por não dar explicações.
Opta???
Isto já é uma questão de opção??
Recordar que as «chamadas» ilicitudes remontam a 2006 e 2007 e foram desencadeadas no quadro das ofertas públicas de venda de acções (OPV) da Galp e da REN, e da oferta pública de subscrição (OPS) de títulos da Martifer.
Pois!!!
O alerta foi dado quando uma cliente do balcão das Amoreiras contactou os serviços centrais para os informar de que não tinha subscrito acções das três empresas, respondendo assim a uma carta do banco que lhe dava conta do que lhe tinha cabido no rateio.
O quê????
Expliquem lá isso!!!
Um cliente não subescreve as acções e.....por artes mágicas, caídas do céu com uma vara, cabem-lhe «por rateio».
Grande rateio!!!
A informação desencadeia averiguações. E é encontrada uma segunda conta, esta fictícia, aberta em nome do mesmo cliente e de onde partiram as ordens de subscrição das acções, e que era alimentada por dinheiro transferido de uma outra conta aberta em nome de um cliente/empresário de Lisboa.
Este tinha recebido da CGD (em duas tranches) quase um milhão de euros, que servia para abastecer cerca de oito centenas de contas-fantasma.
O empréstimo fora obtido através de uma linha especial de crédito criada pela CGD para financiar a compra de acções da Galp, da REN e da Martifer.
Será que, como aconteceu num caso também em Vizela, mas com o BCP - Millenium, o tal dos pássaros, também havia uma catequista no esquema?
É que isto agora ou dá catequismo ou passarada!!!
As 800 contas foram simuladas com recurso a nomes e dados obtidos junto de uma sociedade de aluguer de mão-de-obra, e abertas com a concordância do balcão das Amoreiras, nomeadamente do gerente e do subgerente.
Eheheheheh!!!
Sociedade de aluguer de mão-de-obra??? Será antes de «barriga de aluguer»???
Só pode!!!
Na sequência, a gestão da CGD ordena a abertura de uma auditoria geral às OPV e OPS da Galp, REN e Martifer, e acaba por detectar mais duas situações irregulares sustentadas na linha especial de crédito.
Só duas???
Estranho!!!
Uma envolvendo o balcão de Almada e um cliente construtor civil, e outro em Vizela, associado a um empresário têxtil.
Os dois entenderam-se com os trabalhadores para subscreverem acções no rateio com crédito da CGD. O empresário de Vizela combinou com os seus funcionários, todos eles com conta aberta na CGD (através da qual recebem o ordenado), que se estes recebessem acções no rateio as passariam para a sua conta, comprometendo-se a assumir as perdas e a partilhar os lucros.
Alto esquema, meus senhor@s......
A CGD admite(??) ainda que "estão em causa" contas fictícias, bancárias e de activos financeiros, "indiciando a realização de operações suspeitas sobre valores mobiliários e de transferências de títulos, defraudando as regras de mercado".
Só isso???
Quem nos salva desta roubalheira nacional??
Só esquemas.....que depois acabam em desculpas esfarrapadas.
Tudo, mas tudo a BEM DA NAÇÃO!!!