Há uns tempos, aquando das vacas gordas, um ministro dizia alto e bom som que as propinas, que obrigam os alunos a pagar, não seriam impeditivas de ninguém estudar.
Diziam!!!
Só que a realidade é outra.
Há universidades a implementar planos extraordinários de regularização de propinas em atraso.
Na Universidade do Minho, o valor a receber ronda os dois milhões de euros.
Na UTAD, dos sete mil alunos, três mil são bolseiros e têm um plano especial de pagamento em dez prestações.
É norma geral que os alunos com propinas em atraso não têm as notas afixadas e, consequentemente, não podem matricular-se.
O recurso a planos para recuperar propinas em atraso, no caso da Universidade do Minho, decorre do “apertar do cinto” provocado pela crise.
Já há a possibilidade de, no quadro do PEC, o governo dever emitir despacho que isente as universidades de reter 20% das suas verbas próprias. São apontadas “repercussões dramáticas” e receia-se a concretização do reforço de financiamento das universidades.
No Porto e em Coimbra 2% não tem a situação regularizada.
Em Lisboa, desde 2009 que está em acção o programa “UL Consciência Social” que faculta aos alunos não bolseiros o recurso ao mecenato(??).
Em tempo de grave crise falar-se em mecenato é muito estranho.
Enfim!!!
Agora, dizem que o valor das propinas, para o ano, vai diminuir!!!
Quem acredita???