Já só restam cerca de 200 escolas do 1.º ciclo abertas com menos de 21 alunos.
Os 701 fechos deste ano abrangem dez mil estudantes.
No espaço de cinco anos, entre 2005/2006 e o próximo mês de Setembro, terão encerrado mais de 3200 escolas do 1.º ciclo com poucos alunos.
Uma "reorganização" da rede lançada pela anterior ministra da Educação, e que a actual detentora da pasta, Isabel Alçada, aproximou do seu fim com o anúncio, de que mais 701 escolas do 1.º ciclo já não abrirão portas no regresso às aulas.
A extinção de escolas do 1.º ciclo, de reduzida dimensão, já era assumida como meta desde 1984, no governo de Santana/Portas, mas só no primeiro governo de Sócrates teve desenvolvimentos visíveis.
Entre 2005/2006 e 2007/2008, Lurdes Rodrigues assumiu a cruzada contra o que «baptizou» de "escolas do insucesso" - com menos de dez alunos ou resultados escolares negativos -, fechando cerca de 2500 escolas do 1.º ciclo.
Em simultâneo, foi viabilizada, com fundos comunitários, a construção de 600 centros escolares integrados (preferencialmente só para o pré-escolar e o 1.º ciclo), dos quais uma centena estará pronta.
O processo parecia ter chegado ao fim. Porém, em Junho, invocando uma taxa "muito superior" de insucesso nas pequenas escolas, o Conselho de Ministros aprova a Resolução 44/2010, alargando o lote a estabelecimentos com menos de 21 alunos.
As projecções do Governo apontavam para a existência de 900 escolas nessas condições.
Entretanto, após as primeiras manifestações de descontentamento, nomeadamente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), a meta de fechos baixou para as 500.
O valor final fixou-se nas 701 - segundo disse a ministra, Isabel Alçada, na sequência de "propostas das próprias autarquias".
Parte das escolas agora encerradas - o Ministério da Educação não divulgou quantas - tinha mais de 21 alunos, e o seu fecho já estava previsto, porque as câmaras tinham entretanto construído os centros escolares.
Por outro lado, houve autarcas que recusaram até ao fim acatar a ordem.
Mas, feitas as contas, restarão actualmente pouco mais de 200 escolas do 1.º ciclo, de pequena dimensão.
Os alunos a «transportar» serão de 15 mil no caso do encerramento se verificar em 900 escolas do 1º ciclo.
Este é que vai ser o problema.
Já para a ministra da educação "o relacionamento de proximidade entre a família e a escola vai manter-se"(???) e que "a actual rede viária é adequada"(???), rejeitando que as deslocações serão mais demoradas.
Esta gente não sabe, não conhece a realidade do país.
Desconhece o estado das estradas; desconhece a forma como os alunos são «transportados», mais parecem enlatados; desconhecem que as empresas transportadoras não cumprem, nem as autoridades obrigam a cumprir, a legislação sobre transportes escolares.
Esta gente só conhece o ar condicionado dos carros ministeriáveis.
Dizem «os inteligentes» que o encerramento das escolas dar-se-á por razões de melhoria de condições!!!
Será???
Não é nada. NÃO MINTAM!!! A vossa lógica é a redução de custos. Quem abandonou e deixou degradar o equipamento escolar? Os habitantes?? Com que objectivo se foi deixando chegar a estrutura ao estado decadente em que se encontram as escolas ditas centenárias?
Percebem???
Mas, não é só o encerramento das escolas do 1.º ciclo que está a ser forjado.
Anuncia-se, com o encerramento de escolas do 1.º ciclo e a criação de 84 novas unidades de gestão, que vão agregar estabelecimentos do pré-escolar, do ensino básico, e do ensino secundário uma nova organização escolar - os mega agrupamentos.
Outra confusão para complicar ainda mais a rede escolar.
Outra confusão para complicar ainda mais a rede escolar.
E os mega agrupamentos servem os interesses de quem?
Melhores condições??? De quê?
Entendido.
Esquecem-se que poupar na educação, no elevar o nível de ensino, é aumentar a iliteracia e a ignorância.
Para alguns, o ideal!!!
Carneirinhos bem mandados, tão bom para governar!!!! Caladinhos, resignados e entregues à frase patética, parola e provinciana do.......«É o ciclo da vida»!!!!
Ciclo menstrual??? Mensal??? Só nas mulheres e antes da menopausa......já é altura de chegar!!!
Velharia, balofa, anacrónica e podre com cheiro a naftalina.
Pergunta-se, com toda esta «reorganização», onde cabem as célebres Cartas Educativas que foram pagas a peso de ouro a uns quantos «iluminados»???
Milhares e milhares de euros esbanjados nos «célebres estudos», que com uma base de dados do Access e com uma conversa fiada de reorganização, formalizavam uma «rede» que apenas foi cana de pesca para uns quantos se governarem.......e aumentar a dívida das autarquias.
Bom negócio .... para uns quantos!!!!