O Tribunal da Relação de Lisboa mandou repetir o julgamento de Isaltino Morais, por corrupção, mas não acredita na regeneração do autarca, condenado a uma pena de dois anos de prisão efectiva por fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Recorde-se que Isaltino Morais, no caso das contas bancárias da Suíça ocultou-as durante 13 anos.
Segundo o acórdão, a Relação dá como provados os factos que levaram os juízes de Sintra a condenar o autarca por corrupção.
Além de terem anulado a perda de mandato, os desembargadores absolveram o autarca do crime de abuso de poder.
Mas condenaram-no a uma pena de dois anos de prisão efectiva, por fraude fiscal e branqueamento de capitais.
E, pior que isso, declaram não acreditar na regeneração de Isaltino Morais: «A ideia que fica é que o arguido só não continuará a fazer o mesmo se não puder», lê-se no acórdão.
Se eles o dizem.......