Vamos ter um novo 25 de Abril?
Os oficiais da Guarda estão de paciência esgotada.
O novo estatuto aprovado pelo Governo impede-os de progredir na carreira.
Planeiam protestos.
Chamam-lhe 'a nossa revolução'
Os cerca de 400 oficiais da GNR, formados na Academia Militar, estão a preparar a mais dura e ameaçadora "revolta" de que há memória nesta força de segurança. Os alvos são o Governo e o comandante-geral da GNR, general Nélson Santos.
O primeiro porque aprovou um estatuto que bloqueia o acesso destes oficiais ao quadro de oficiais generais, mantendo o Exército em posições de comando de uma força de segurança, situação inédita em toda a Europa.
Os cerca de 400 oficiais da GNR, formados na Academia Militar, estão a preparar a mais dura e ameaçadora "revolta" de que há memória nesta força de segurança. Os alvos são o Governo e o comandante-geral da GNR, general Nélson Santos.
O primeiro porque aprovou um estatuto que bloqueia o acesso destes oficiais ao quadro de oficiais generais, mantendo o Exército em posições de comando de uma força de segurança, situação inédita em toda a Europa.
Nélson Santos por entender que, sendo oficial do Exército, não intercedeu por eles na discussão do novo estatuto que saiu em Diário da República, na semana passada.
Quando leram o estatuto publicado e perceberam que nenhuma das suas sugestões tinha sido acatada, de imediato foram desencadeadas, quer na blogosfera quer em reuniões, debates sobre os passos que deviam ser dados.
"A paciência tem limites', escreve um dos dinamizadores das acções de protesto num blog de acesso reservado criado há uma semana só para estes oficiais trocarem ideias. "Está na hora de arregaçarmos as mangas. Está na hora de fazermos a nossa 'Revolução', de mostrarmos o nosso descontentamento e dos militares que temos sob o nosso comando", avisa este oficial.
Nas últimas semanas, representantes dos 14 cursos de oficiais da academia organizaram várias reuniões secretas, quase todas em instalações das Forças Armadas, nas "barbas" do "inimigo".
Quando leram o estatuto publicado e perceberam que nenhuma das suas sugestões tinha sido acatada, de imediato foram desencadeadas, quer na blogosfera quer em reuniões, debates sobre os passos que deviam ser dados.
"A paciência tem limites', escreve um dos dinamizadores das acções de protesto num blog de acesso reservado criado há uma semana só para estes oficiais trocarem ideias. "Está na hora de arregaçarmos as mangas. Está na hora de fazermos a nossa 'Revolução', de mostrarmos o nosso descontentamento e dos militares que temos sob o nosso comando", avisa este oficial.
Nas últimas semanas, representantes dos 14 cursos de oficiais da academia organizaram várias reuniões secretas, quase todas em instalações das Forças Armadas, nas "barbas" do "inimigo".
Os ânimos estiveram acesos e os ecos chegaram a José Manageiro, presidente da Associação de Profissionais : "A GNR está em brasa.
Nunca vi nada assim nos meus anos de dirigente associativo. Os nossos comandantes estão revoltados e isso tem uma força e um impacto difíceis de prever."
Ora aqui está o mote para o «novo» Governo começar a ter cuidado.
Cuide-se ou então a revolta vem por aí!! Não uma revolta palaciana mas das classes profissionais. A pior de todas que o diga, se ainda por aí andar, a Maria Antonieta!!