domingo, setembro 28, 2014

A exclusividade

Coelho diz que permitir o levantamento do segredo bancário, para esclarecer muito do que ainda está no segredo dos «infernos», é algo que não está disposto a fazer, dado que não está disposto a fazer o “striptease” das suas contas bancárias por se tratar, nas palavras do primeiro-ministro, “de um direito fundamental à reserva pessoal”.
Pergunta: os requerentes do abono de família, dos complementos de solidariedade(?) e de outras esmolas também são abrangidos por este direito fundamental? Não? Porquê?
QUE BOM QUE É HAVER SIGILO BANCÁRIO!
QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME!

Lola Benvenutti vende “exclusividade e não um corpo“.
parece estar em excelente tecnoforma.
Já no próprio (des)governo há quem trabalhe em exclusividade.
E, não é só de agora…
São os que praticam a “bi-exclusividade”: estou a lembrar-me da velha e sabidona matrona CDS (depois do “lifting” portiano, passou a cognominar-se, mui juvenilmente, de PP) que, desde que a metam no quentinho da alcofa, tanto se lhe dá ir com A como ir com B. Mas, lá está, já lá dizia o sapientíssimo Vinicius que o amor é eterno enquanto dura e a Dona PP sabe o exacto prazo de validade do seu irrevogável e fidelíssimo amor: cinco anos. Não me espantaria nada que, tendo o Coelho descurado a sua (Tecno)forma, o putativo dono do poleiro que se segue, o Costa do Castelo, ouça, brevemente, no seu ouvido um mavioso “O cavalheiro dança?”
E o tango vai prolongar-se por muitos e PÉSSIMOS anos.

POBRE PAÍS!