Os governos, todos eles, prometem aumentos, o caso da Função Pública serve de exemplo, mas também se aplica no privado e, logo a seguir, a "esmola" passa a ser um roubo.
Não esquecer que os aumentos que se anunciam vão determinar mudanças nos escalões do IRS, mesmo supondo que o governo cumprirá com alguns ajustes.Cuidem-se, é que "quando a esmola é demais o santo desconfia"!
Lembrem-se que há eleições, mesmo sendo autárquicas.
Com tanto anúncio de despesas, salários, possível aumento das pensões mesmo que sejam uns cêntimos, aumento intercalar, o aumento do complemento solidário, e com a redução da despesa, novos ajustes no IRS, baixa do IRC o leitor atento perguntará, e com toda a razão, "descobriu-se petróleo no Beato"?
Nada disso.
Fácil de explicar a bazófia do milagre da multiplicação dos pães.
Nada a esconder.
O governo espera arrecadar 67 065 milhões de euros em impostos no próximo ano, mais 4,4% do que o previsto para 2025.
A evolução esperada resulta quer de um aumento nos impostos diretos, quer nos impostos indiretos, mas o IVA continua a ser o imposto que em valor absoluto mais rende aos cofres do Estado.
Isso mesmo o IVA!
Esse imposto mais injusto que existe. É que tanto o paga o português rico, como o remediado e, se tiver ainda algum dinheiro de sobra, o pobre.
Um imposto altamente injusto.
Mas é assim que vos enganam.
