quarta-feira, outubro 29, 2025

O que está a acontecer no Rio de Janeiro é mais uma barbárie.

A brutal megaoperação policial foi conduzida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 28 de outubro, nas comunidades da Penha e do Complexo do Alemão levou a 132 mortes.
A polícia implicada nesta mortandade pertence ao governo do Estado do Rio de Janeiro, um eleito do partido do Bolsonaro.
O governo federal recusou-se a participar nesta carnificina.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também se declarou “horrorizado” com a operação, que evidencia uma política de segurança baseada na lógica do confronto, e não na inteligência, na vida e na cidadania.
Aquilo que se viu no Rio de Janeiro não é apenas mais uma tragédia: é um ataque à soberania nacional e à democracia. Ao transformar a segurança pública num palco de guerra e laboratório de narrativas importadas, o Estado do Rio reforça uma política que historicamente criminaliza os pobres, os negros e os moradores das periferias, em vez de enfrentar as raízes do crime e da desigualdade.
Os problemas das pessoas não se combatem com fuzis, mas com os instrumentos da resistência democrática: educação, diálogo e consciência crítica. Nada está acima do valor da vida digna. A defesa da soberania nacional exige respeito aos direitos humanos e o combate permanente à desinformação.
Lá, como em qualquer parte do globo, desde que os assassinos o aceitem, o que não é fácil.
Quem está a apoiar tais assassinos?