sexta-feira, outubro 03, 2025

Mais um retrocesso civilizacional.

Depois da aldrabice das amamentações, após anunciarem o pagamento das férias não gozadas, e de tanto outro articulado contra os direitos dos trabalhadores e sempre a favor dos patrões.
Cala-te estúpido, não há, nunca houve colaboradores.
Há classe trabalhadora que vende, a preços ridículos, a sua força de trabalho para outros gozarem a vida.
Agora querem o regresso do célebre «banco de horas individual»!
Já se sabe o que isso significa.
Para além do «banco de horas individual» ter o acordo expresso do trabalhador, e todos sabemos como esse «acordo» é conseguido, chantagem, submissão, ameaças de despedimento e outros meios próprios de exploradores ainda pode ser obtido por adesão tácita a regulamento interno da empresa.
O patrão impõe um regulamento interno onde é expressamente dito que um trabalhador pode, deve, ser obrigado a realizar um banco de horas individual. E a roubalheira aumenta, o tempo de descanso diminui, o tempo de estar com a família diminui, ou seja, volta-se à exploração desenfreada do início da industrialização. O banco de horas permite aumentar o período normal de trabalho sem os custos adicionais das horas extraordinárias. Percebes? O trabalho não é um dever canalha ranhosa, é um direito. E tem direitos, mas cada vez mais a perderem-se no tempo e no espaço!
O patronato pode «esticar» o horário de trabalho até quatro horas por dia e atingir 60 por semana.
Covardes assassinos.
Votaste neles? Aguenta!
Lembrar que o horroroso "banco de horas individual" foi aplicado pela primeira vez por um ministro do Partido Socialista, um tal Vieira da Silva, esse mesmo, o paizinho de uma ministra do Costa!
Num país «normal» a atual ministra Rosário Ramalho já estava na Patagónia vender leques aos pinguins ou gambozinos ao Trump na terra das cinco letras!