Favores com favores se pagam é o lema do executivo camarário da Guarda liderado por Sérgio Costa.
Na última reunião do executivo camarário, Sérgio Costa, presidente da câmara, apresentou uma lista para o Conselho de Administração da Empresa Municipal Guarda Viva – Renovação Urbana e Gestão do Património Edificado, SA. E quem foram os nomes propostas?
Obviamente gente "amiga" do presidente.
Para Presidente era proposto Manuel Pina Prata, gestor financeiro, actual dirigente do Núcleo Desportivo e Social (NDS) e irmão do presidente da Junta de Freguesia da Guarda, João Prata (PSD).
Alguma dúvida? Tudo, mas mesmo tudo, nos conforme!
Para 1. ° vogal é proposto António Marques Saraiva, arquitecto e ex-gestor urbano da Agência para a Promoção da Guarda e ex-director executivo do PolisGuarda, no tempo da governação socialista da câmara da Guarda, e autor do "mamarracho" que intitularam de "monumento ao 25 de Abril".
Dão-me o direito de não gostar? Obrigado!
Para 2. ° vogal surge o nome de Teresa Maria Forte Marques, actual directora de fábrica do novo projecto de cabos e sensor da Coficab Portugal - Companhia de Fios e Cabos para a Indústria Automóvel.
Vá-se lá saber o que faria uma engenheira de cabos em tal administração.
Não se sabe, está no segredo dos proponentes!
E a Administração é para funcionar a tempo inteiro ou a tempo parcial! Nada se diz!
Quanto vai custar aos munícipes tal administração? Não se sabe!
Vai "trabalhar" em colaboração com o “protegido” Gestor do Bairro Comercial Digital Guarda?
Nada dizem...
Tal como na contratação milionária do Gestor do Bairro Comercial Digital Guarda, filho de um deputado do "Pela Guarda", movimento de apoio a Sérgio Costa, tudo feito na mais profunda obscuridade.
É a transparência dos actos que tanto propagam aos 16 pontos da rosa dos ventos!
O vereador sem pelouro Chaves Monteiro, do PSD, justificou que não estão em causa as pessoas, mas sim a falta de transparência de todo o processo.
Senhor Chaves Monteiro, aqui como no "infantil" nomeado para Gestor do Bairro Comercial Digital Guarda estão em causa os nomes, sejamos sinceros.
O compadrio é por mais que evidente.
Num caso, como neste, devia haver concurso público TRANSPARENTE!
E, como muito bem sabe, não houve!
Logo esteve muito mal a bancada do PSD ao retirar o voto de protesto, apresentado na última Assembleia Municipal, face à nomeação do imberbe para o cargo de Gestor do Bairro Comercial Digital Guarda. Já a posição do PS na mesma Assembleia e face ao voto de protesto nada nos espanta!
As entradas pela porta de cavalo e da égua nos tempos da governação socialista eram mais que muitas... sem concursos, são conhecidas!
