quinta-feira, julho 25, 2024

Residenciais para alunos precisam-se!

Quem pode ter um filho ou filha a estudar fora da residência habitual? E principalmente em escola com credibilidade?
Só para ricos.
Segundo um estudo recente, só 32% dos estudantes podem aspirar a um quarto!
Só para se perceber a selva que está instalada lembrar que: “a situação assume uma maior gravidade quando se estima existirem mais de 40 mil alunos carenciados nas universidades públicas portuguesas e, por isso, com acesso prioritário às residências do Estado. Mas estas só dispõem de 15 939 camas (PNAES/ junho 2024). Uma resposta que não chega nem para metade dos estudantes elegíveis”.
Imbecis e incompetentes!
Há anos que se ouvem os mandantes a falarem em aumentar a oferta dos quartos. Mas as obras continuam atrasadas, como já é habitual, ou nem começaram. O que é feito do projecto de transformarem o antigo edifício do Ministério da Educação em residência universitária?
Depois proliferam, como cogumelos, os alojamentos privados a preços proibitivos para quem honestamente sobrevive na selva. E ainda os quartos, se de quartos se podem chamar, dos gananciosos e vigaristas arrendatários particulares.
Ter um filho a estudar no ensino superior, dos verdadeiros, é coisa muito difícil para a maioria das famílias portuguesas.
Quem pode pagar valores médios, em Lisboa, de 480 euros e no Porto de 385 euros? Só para referir duas cidades. E Coimbra, a dita cidade dos estudantes?
Com um ordenado mínimo de 820 euros brutos mensais, quem pode oferecer a um filho ou filha um curso?
Nojo de canalha!
Os gatunos e saqueadores ficam com todo o dinheiro que faz falta aos serviços públicos e aos apoios sociais. Sois uns azeiteiros!
NOJO!