A
cada segundo que «passa», há uma NOVA ORDEM!
A
história às vezes repete-se e este ano volta a haver um conjunto de alunos do
ensino profissional apoiados pela acção social escolar (os mais carenciados)
que estão sem receber as bolsas de mérito a que têm direito, por bom desempenho
académico.
Em
2014, depois de questionado pelos jornais sobre as razões daquele corte, o
Ministério da Educação (ME) voltou atrás, desculpou-se com uma
"interpretação errada dos serviços" e transferiu as verbas.
Em
2015, a situação está novamente a acontecer, mas a resposta do ME é agora
diferente.
Através
do gabinete de comunicação, o Ministério fez saber que nada mudou na política
de atribuição de bolsas de mérito por bom desempenho académico e que
"todos os processo instruídos e terminados já foram pagos".
No
entanto, há alunos que estão sem receber e várias direcções de escolas do Norte
do país, desde a área metropolitana do Porto até Chaves, que garantem ter
recebido apenas as verbas referentes aos estudantes dos cursos
científico-humanísticos.
E
existirão documentos oficiais, assinados pelo delegado regional de Educação da
Região Norte, dizendo expressamente que os "cursos profissionais co-financiados
pelo POPH [Programa Operacional Potencial Humano] não poderão ser considerados
nesta modalidade, nesta fase".
Noutra
comunicação do mesmo serviço, datada de Dezembro de 2014, refere-se que o
montante transferido relativo à 1ª tranche das bolsas de mérito se destina aos
"alunos que se encontram a frequentar o ensino secundário (cursos
científico-humanísticos)", omitindo os do profissional.
Confrontado
o Ministério com estas informações, que contradiziam a resposta inicial de que
tudo estava a ser pago normalmente, foi recebida a mesma indicação. Que as
ordens eram para pagar os processos inseridos no sistema.
COFRES CHEIOS!
CLARO!
À CUSTA DE QUEM E EM PREJUÍZO DE QUEM?