A
senhora Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, foi botar «narrativa»
numa conferência sobre violência doméstica.
Até
aqui tudo «normal». Cada um ainda é livre de narrar o que muito bem entender e, onde quiser.
Na iniciativa, responsáveis do Instituto de Medicina Legal revelaram que, nos últimos três anos, 279 crianças com menos de seis anos foram examinadas por suspeita de maus-tratos. Em quase metade dos casos o alegado agressor foi um dos pais da vítima.
Dados e mais dados que ajudam a perceber a grandeza dos problemas mas… apenas números e a constatação de um facto!
Soluções? Nenhumas.
Se quiserem «buscar» as razões da violência será muito fácil encontrá-las na grave crise financeira, social e familiar que o país atravessa, por culpa de uma corja.
Mas, em frente!
Quando questionada pela situação das crianças, barbaramente agredidas DENTRO da instituição, Pupilos do Exército, a dama disse, pura e simplesmente, QUE NÃO COMENTAVA!
Brilhante senhora procuradora!
Resposta à imagem e semelhança dos seus antecessores.
A cobardia é o comportamento mais deplorável que a sociedade alimenta e consome!
Considerar que aquele estabelecimento de ensino é uma “instituição «opaca»” revela per si quão a senhora procuradora teme enfrentar os poderosos, os que sempre mandaram neste país e QUE SÃO PAGOS COM OS IMPOSTOS BRUTAIS A QUE O POVO É SUJEITO.
Se a instituição é paga pelos contribuintes portugueses então DEVEMOS SABER TUDO O QUE POR LÁ SE PASSA.
Não sabe, ou finge não saber, que a opacidade que diz haver naquela instituição de ensino, foi a causa dos crimes mais hediondos da humanidade.
Não basta falar prosaicamente da violência doméstica, senhora procuradora.
Há outras violências TÃO OU MAIS GRAVES!
Tudo, mas tudo, o que disse a seguir foram frases feitas, nada próprias de uma procuradora, muito menos de alguém que diz representar a justiça.
FARTO DE INCOMPETÊNCIA!
Tenho em casa uma cadela que cada vez que lhe dou um naco de carne, abana a cauda e lambe-me as mãos.
«COMPREENDI-TE», dizia o Vasco Santana!
