No
país dos mexilhões há uns charlatões que vão fazendo vida com a banha da cobra.
Há
dias diziam que o desemprego tinha diminuído…
MENTIRA!
O
que tinha aumentado foi o número de estagiários que não entram para a cifra dos
desempregados. Estagiários que recebem umas cascas de alho pela força de
trabalho e, que ao fim de um intervalo, curto de tempo, são postos na rua e, logo
a seguir substituídos por outros … NOVOS ESTAGIÁRIOS…
E
o carrocel continua, mais uma volta, esta terminou…
Assim
se enganava o «tuga parolo», aumentava-se a prosápia dos confrades e, vejam lá,
até enganavam os tipos da Europa…
Uma
pandega bem conseguida com a educação salsicha nos assadores a fingirem de
alheiras de Mirandela.
Mas,
quantas vezes, não se desmascarou a situação?
Só
que o jornalismo comprado/vendido só dá atenção aos euros da bandeja!
Agora,
NOVA MENTIRA!
Diz
o charlatão de má fama que apesar da crise, “quem se lixou não foi o mexilhão”…
Pois
é… e mais uma vez MENTIRA!
A
crise tirou 3,6 mil milhões aos salários e deu 2,6 mil milhões ao capital!
Isto, segundo um trabalho apresentado por um professor de Economia da Universidade de
Coimbra.
Se
há pareceres que interessam à corja…
Há
estudos que em nada lhes convêm…
Na
ruela de má fama/o charlatão vive à larga
Chegam-lhe
toda a semana/em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga.
rezas doces, paga amarga.
No
beco dos malfadados/os catraios passam fome
têm os dentes enterrados/no pão que ninguém mais come
Os catraios passam fome.
têm os dentes enterrados/no pão que ninguém mais come
Os catraios passam fome.