Chegados
a esta altura do ano, meses de Dezembro e Janeiro, abre a época das ilusões e
do despesismo exacerbado dos foliões das festas de Natal e Fim de Ano!
É
um fartote a esbanjar o dinheiro que não lhes pertence, que é SACADO ao
contribuinte!
A
triste palavra CRISE é esquecida.
Serve
apenas, para nos outros dias do ano justificar os ROUBOS que a maltrapilha faz, para satisfazer caprichos pessoais!
Os
gastos com ilusões para parolo contentar são aos milhares, pelo menos aqueles
que são dados a conhecer.
Há
outros que nem são conhecidos, negoceiam-se numa sala escura, imunda, cheia de
dejectos, cheiro nauseabundo e com o dinheiro a passar por debaixo da mesa, às
escondidas, contado pelo vesgo da confraria.
Arrota-se
ao queijo podre, aos coiratos e ao bacalhau fritos em óleo rançoso. Bebe-se o
vinho amargo, avinagrado, que o Tó da tasca das iscas ofereceu a troco de
fechar mais tarde.
Rebentar
e explodir são as palavras de ordem.
Na
passagem de ano vai ser essa a sensação que os Portugueses vão ter quando
estiverem a pagar milhões de euros pelo fogo de artifício.
Na
Madeira por exemplo, em 2011 o fogo-de-artifício custou 736 mil euros e durou
apenas oito minutos.
É
assim que se comemora «à grande» a passagem de ano na terra do soba JJ.
Enquanto as festas e “festinhas” de Portugal se ficam por quantias que rondam
os 10 mil euros até aos 50 mil euros para os mais ousados, que
inclui na maioria dos casos algo além do fogo-de-artifício, as iluminações e outras comédias parodiadas, a Madeira decidiu
ter um ajuste directo no valor de 857 934,00EUR mais IVA, somando
um total de 1 055 258,82EUR.
Este
milhão de euros e mais “uns pózinhos” foram adjudicados à empresa Macedos
Pirotecnia, Lda. que apenas em ajustes directos já recebeu mais
de três milhões de euros.
Cá
pelo burgo da Guarda só a iluminação custa 15 000 euros. O resto é segredo
dos senhores feudais.
Quando
o fogo-de-artifício “rebentar” e, quando olhar para as «luzinhas» das ruas e
outras festas e festinhas, lembre-se também da sua carteira que vai “rebentar”
ao pagar estes ajustes directos e outros que tais, só para enganarem uns tantos
«tontinhos» que vão atrás da cenoura, uns conscientemente e outros movidos por
interesses próprios!