terça-feira, dezembro 23, 2014

Hipocrisias e outras cretinices


Ultimamente muito se tem falado da TAP.
Depois dos trabalhadores terem anunciado que estariam contra a privatização da empresa e, como protesto por tal decisão, declararam greve, logo os habituais canalhas vieram com as frases de há 40 anos.
Que a greve era prejudicial à empresa!
Que eram milhões de euros que a empresa perderia!
Que os emigrantes não poderiam vir a Portugal passar os dias das «festas», etc…
O mesmo de sempre!
Já se conhecem de cor e salteado as narrativas da canalha.
Muito bem esteve quem chamou a atenção para o facto da privatização acarretar, sem quaisquer dúvidas, mais e mais custos para os utilizadores daquele serviço.
E, lembraram com propósito, o que sucedeu com a EDP, REN e CTT, que após o privado ter abocanhado tais serviços, logo se seguiram mais e mais aumentos.
Prova provada que quando a gestão da coisa pública é feita com rigor até há bons resultados!
Pior quando essa gestão é entregue a acéfalos «jotinhas» que não percebendo nada do assunto, apenas sabem dizer «sim» e abanar a cabeça em sinal de aprovação.
Aí sim, um descalabro!
Mais interessante, ou talvez bem explicado, que a canalha que hoje se refere à privatização como uma benesse e se atira com dentes sujos e mãos sanguinárias à greve, se tivesse calado há uns meses atrás, quando havia atrasos nos voos, quando havia problemas com aviões ou quando foi colocada a hipótese da TAP perder determinadas rotas.
Aí calaram!
Assim como calaram quando a administração da TAP se «envolveu» com o negócio ruinoso no Brasil.
Agora decretam a requisição civil!
Já TODOS sabem que, se esta canalha tivesse hipóteses há muito que o direito à greve já tinha acabado.
CONHECEMO-LOS MUITO BEM!
No entanto, e após a IMPOSIÇÃO DA REQUISIÇÃO CIVIL, forma mais que «soft» de acabar com uma greve, os pressupostos iniciais da narrativa contra a greve, transporte dos portugueses para as suas terras, NÃO SE VERIFICA!
São contempladas rotas para o Brasil, Angola, Moçambique (já podes viajar M&M) e, quanto a países da diáspora – NADA!
Mais uma vez cai por terra o argumento, mais um, FALACIOSO da canalha!
Será que nem a conferência do Cavaco sobre a diáspora teve influência na decisão?
Pelo que se conhece…

FARTO DE CANALHAS!