Ultimamente
muito se tem falado da TAP.
Depois
dos trabalhadores terem anunciado que estariam contra a privatização da empresa
e, como protesto por tal decisão, declararam greve, logo
os habituais canalhas vieram com as frases de há 40 anos.
Que
a greve era prejudicial à empresa!
Que
eram milhões de euros que a empresa perderia!
Que
os emigrantes não poderiam vir a Portugal passar os dias das «festas», etc…
O
mesmo de sempre!
Já
se conhecem de cor e salteado as narrativas da canalha.
Muito
bem esteve quem chamou a atenção para o facto da privatização acarretar, sem
quaisquer dúvidas, mais e mais custos para os utilizadores daquele serviço.
E,
lembraram com propósito, o que sucedeu com a EDP, REN e CTT, que após o privado
ter abocanhado tais serviços, logo se seguiram mais e mais aumentos.
Prova
provada que quando a gestão da coisa pública é feita com rigor até há bons
resultados!
Pior
quando essa gestão é entregue a acéfalos «jotinhas» que não percebendo nada do
assunto, apenas sabem dizer «sim» e abanar a cabeça em sinal de aprovação.
Aí
sim, um descalabro!
Mais
interessante, ou talvez bem explicado, que a canalha que hoje se refere à
privatização como uma benesse e se atira com dentes sujos e mãos sanguinárias à
greve, se tivesse calado há uns meses atrás, quando havia atrasos nos voos,
quando havia problemas com aviões ou quando foi colocada a hipótese da TAP
perder determinadas rotas.
Aí
calaram!
Assim
como calaram quando a administração da TAP se «envolveu» com o negócio ruinoso
no Brasil.
Agora
decretam a requisição civil!
Já
TODOS sabem que, se esta canalha tivesse hipóteses há muito que o direito à
greve já tinha acabado.
CONHECEMO-LOS
MUITO BEM!
No
entanto, e após a IMPOSIÇÃO DA REQUISIÇÃO CIVIL, forma mais que «soft» de
acabar com uma greve, os pressupostos iniciais da narrativa contra a greve,
transporte dos portugueses para as suas terras, NÃO SE VERIFICA!
São
contempladas rotas para o Brasil, Angola, Moçambique (já podes viajar M&M)
e, quanto a países da diáspora – NADA!
Mais
uma vez cai por terra o argumento, mais um, FALACIOSO da canalha!
Será
que nem a conferência do Cavaco sobre a diáspora teve influência na decisão?
Pelo
que se conhece…
FARTO
DE CANALHAS!