E os escândalos sucedem-se neste país, onde os "espertos" se governam à custa do sangue, suor e lágrimas de milhões, a um ritmo alucinante.
Um ultraje que a justiça fecha os olhos, ou penaliza-os com idas para quintas a tratar das cenouras e nabos, ou os manda para o solário de Évora, de onde saem com um bronzeado a fazer inveja aos da Comporta, ou ainda onde não há investigação nenhuma, pois cães e lobos comem todos.E, depois ainda há os que para fugirem a hipotéticas investigações ou suspeitas pagam tudo, mas mesmo tudo com dinheiro à vista.
Pois é!
Sempre com a carteira bem recheada, mas sem movimentos bancários. Pudera, são corruptos e corruptores, mas não são burros.
Percebem agora os muitos cartazes, papeis, revistas, bandeiras, pandeiretas, bombos, comes e bebes à descrição que por aí vão a existir?
Já o dissemos e voltamos a repeti-lo, a maior e brutal corrupção em Portugal dá-se nas autarquias.
Agora soube-se que a Câmara de Matosinhos, paga dezenas de “almoços de trabalho” de mais de mil euros em marisqueiras à líder da autarquia, Luísa Salgueiro. Um exemplar do PS! Mas a ilustre e digníssima autarca diz que só mostrará as faturas depois das eleições!
Bonito, bonito como o pito! Oops! Não é pito, é marisco!
O de Lisboa, de nome Moedas, também já disse que só reúne, devido ao acidente com o elevador da Glória para depois das eleições!
Tudo em conformidade! Fazem o que querem, dizem o que querem e os portugueses acreditam na escumalha.
Os almoços e jantares, ditos "reuniões de trabalho”, que envolveram Luísa Salgueiro, a autarca de Matosinhos, vão desde os 700 euros aos 1 000 euros!
“Reuniões de trabalho” com deputados, ex-ministros, CEO's e até párocos. Os priores também tiveram "reuniões de trabalho" com a dona Luísa? Tratar de quê? Pois, obras e restauros e substituição de órgãos?
Ao todo, foram 146 refeições, com 116 a serem oficialmente designadas como “reunião de trabalho” ou “almoço de trabalho” tidas pela presidência da câmara municipal de Matosinhos entre 2022 e 2024. Nesse triénio, foram gastos 31 171 euros!
Grande farra!
O país é rico, pois!
Se um cidadão procurar saber algo sobre despesas com almoços e "reuniões de trabalho" subjacentes, em determinadas câmaras, é pura e simplesmente impedido de o obter.
A tal transparência que tanto se apregoa, mas não se pratica.
Nesta campanha o tema transparência, curiosamente, foi esquecido.
Por que seria?
Lembrar que para além dos almoços, jantares, "reuniões d trabalho" os regedores e restante quadrilha inda têm uma maquia considerável para...despesas de representação!
É fartar vilanagem!