Estão por lá as causas de ter baixado o número de admissões, desde logo os alunos das famílias pobres.
Os cursos de professores do ensino básico aumentaram. Com tanta falta de professores compreende-se. Mas a falta de professores não se verifica apenas no ensino básico.
Esse outro grave problema!
As causas para a ausência de candidatos prendem-se com a falta de residências. Qual a família que com um ordenado mínimo pode pagar um alojamento por mais exíguo e com fraca qualidade?
Depois os transportes e as despesas pessoais?
E as propinas?
Fotocópias mais que muitas.
E o futuro?
Mestrado, doutoramento? Preços proibitivos para a grande maioria da população.
Sabe-se que hoje em dia só a licenciatura não basta para se conseguir um emprego com salário mínimo.
Só os filhos dos bastardos o conseguem.
Dizem-nos que as admissões caíram 12%. Mas será que todos os alunos colocados vão aceitar prosseguir os estudos?
Duvida-se que continuem e acreditamos que muitos não os concluem por dificuldades financeiras.
Retrocesso civilizacional, mais um!
E por fim sabe-se que os cursos com maior procura situam-se nas grandes cidades e os alunos procuram, tal como os pais o desejam, escolas com elevada proficiência.
Não basta anunciar residências se não houver alunos.
O alerta fica feito, o interior do país vai ser muito penalizado!