sábado, agosto 23, 2025

Apoios?

Na mesma entrevista à CNN, o presidente da Câmara da Guarda disse taxativamente que "há casos de habitações que ficaram ardidas nos incêndios de 2022 naquele concelho e que estão ainda hoje por resolver".
Pois nem a propósito ficou-se a saber que os apoios à reconstrução de casas destruídas nos incêndios não abrangem as dos emigrantes portugueses.
Isso mesmo os emigrantes ficam de fora dos apoios à reconstrução de casas!
Mas a maltrapilha exige aos emigrantes que paguem os impostos devidos. Isto chama-se discriminar negativamente os cidadãos.
Das 45 medidas para mitigar efeitos dos fogos florestais destaca-se o “apoio à reconstrução de habitações de residência própria, comparticipada na totalidade até 250 mil euros e de 85% no valor remanescente”.
Mas o que são 250 mil euros para reconstruir uma casa?
Isso é o que os autarcas deviam dizer e calam.
O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, disse mais uma atordoada própria de um governo do Montenegro, “A situação que está prevista é a situação de a pessoa ter onde dormir. O meu património diminuiu? Então devia ter um seguro para isso. Não é para repor o património das pessoas, é para as pessoas terem onde dormir”.
E os regedores ouvem e calam e no final abraços e salamaleques não faltam!