Por vezes questiono-me o que leva a certa canalha dizer-se "representante" do povo.
Na Assembleia da República, lugar mais semelhante a um circo, chumbaram-se, por motivos diferentes, propostas do aumento do salário mínimo nacional.A proposta da extrema-direita é um conjunto de falácias que me escuso de comentar! "Queriam" a subida da remuneração mínima mensal para os 950 euros em 2025, acompanhado de um programa de apoio às empresas que demonstrem custos operacionais superiores a 30%, para que pudessem acompanhar o aumento do salário mínimo proposto. Ridículo! Mais apoios para as grandes empresas? Lixo!
Já o Bloco de Esquerda defendia uma atualização para os 950 euros em janeiro e nova subida para os 1 000 euros a partir de julho de 2025. O Livre recomendava ao Governo o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 950 euros em janeiro, visando atingir os 1 150 euros em 2028. Ou seja, a fome e a perda de poder de compra que esperem. Em julho ou quiçá em 2028 haveria mais umas migalhas!
Só próprio de uma elite que fala de pança cheia e chora lágrimas de crocodilo. Representantes?
Só posso e devo concordar com o Partido Comunista Português que defendia um aumento do Salário Mínimo Nacional de 1 000 euros em janeiro de 2025. Dessa forma haveria alguma, pouca, recuperação do poder de compra dos cidadãos a viverem na miséria. Adiar a subida do salário mínimo nacional é mais uma traição ao povo trabalhador! Ou será que a elite desconhece o brutal aumento do custo de vida que vai ocorrer já em janeiro?
Hipócritas!