Nunca como este ano vi anunciadas tantas "Mensagens de Natal".
Todo e qualquer bicho-careta fez a "sua mensagem de Natal"!Com toda a franqueza não ouvi nenhuma.
Não me interesso por comunicações fúteis e desprovidas de inteligência.
Algumas mensagens já fazem parte do cardápio das anedotas. Mensagem do primeiro-ministro, dos patronos dos partidos, dos priores e as suas fabriqueiras.
Este ano, a exemplo da ementa já repetida e com o papel seboso da tasca da "Albertina", surgiu um prato algo indigesto para atrair clientela.
Os senhores dos feudos, grandes ou mais modestos, também fizeram a sua "comunicação"! Uma espécie de "água-vai".
Abriram a cloaca e vai de despejar lixo numa comunicação já de si nojenta a vangloriarem-se do nada que fizeram.
"Eleições à porta" gritam os almocreves a levarem os burros ao moinho.
Por isso não se admirem de haver por aí repetições, até à exaustão, de cenas já apresentadas agora em época de "Passagem de Ano"!