A elite da democracia representativa anuncia, com pompa e circunstância, umas migalhas que caem da mesa do banquete da canalha.
Aqui vos deixo as migalhas que vos cabem em sorte:Pensões até 1 045 euros: 3,9% (2,6% regular e 1,25% extraordinário)
Pensões entre 1 045 euros e 1 567,5 euros: 3,35% (2,1% regular e 1,25% extraordinário)
Pensões entre 1 567,5 euros e 3 135 euros: 2,1% (só regular)
Pensões acima de 3 135 euros: 1,85% (só regular).
Um exemplo!
Um pensionista com uma reforma miserável de 600 € terá um "aumento" (descaramento chamar-lhe aumento! Migalha canalha) de 23,4 euros por mês! Nem para um café chega, se só tomar um por dia, e muito menos para a carcaça que como se sabe vai aumentar o preço!
Já as reformas de 1 045 euros até 1 567,5 euros receberão(??) mais 50 euros.
Mas atenção à grande aldrabice que está subjacente a esta notícia.
Fala-se apenas e tão-só de valores brutos. Não se deixem enganar! A canalha sabe-a toda!
Estes valores vão ser sujeitos a mais e mais retenções em sede de IRS!
É que a canalha nojenta ainda não publicou as NOVAS tabelas de retenção na fonte que irão vigorar no próximo ano, logo é pouco credível, ou mesmo falso, que os aumentos sejam os anunciados.
São apenas gases expelidos por uma pança cheia para os incautos taparem o nariz!
Mas há mais notícias asquerosas!
A canalha da elite acha que os trabalhadores que estão a viver miseravelmente mal, devem continuar a trabalhar e serem ainda mais explorados. Vai daí aumentaram a idade de acesso à pensão de velhice em três meses, atingindo os 66 anos e sete meses a partir de janeiro!
Quem não quiser aturá-los nem tão pouco aceitar as arbitrariedades da canalha e pedir a reforma mais cedo do que a "lei" imposta determina, sofrerá um agravamento do corte associado ao fator de sustentabilidade aplicado às pensões antecipadas. Em causa está uma subida do actual corte de 15,8% para 16,93% em janeiro.
Por fim, importa falar do anúncio de um bónus lá para o verão ou pelo S. Francisco! Mais uma migalha, se houver!
Com toda a franqueza não acreditem em tais anúncios. Se a crise que já por aí anda, Alemanha, França, Itália avançar contem com mais e mais aumentos e com o poder de compra a diminuir.
É fartar vilanagem!