Já tinha ouvido dizer que havia uma comissão, nomeada há três anos, para comemorar em 2024 os 500 anos do nascimento do nosso poeta épico Luís Vaz de Camões.
Só que a comissão nunca funcionou e pior de tudo o Orçamento de Estado para 2024 não tem um único cêntimo destinado à comemoração. Parabéns à malfadada corja, desde um Costa até ao Adão, ainda por cima Silva, passando por um Medina.
O que faz um Ministro da Cultura e a sua trupe de idiotas?
Não chegou a Camões lutar contra uma Inquisição que 500 anos depois luta contra o desconhecimento. Querem fazer-nos esquecer o nosso maior poeta! NUNCA!
Se não leram o poema épico, aproveitem!
Não precisam de analisar, como os da minha idade o fizeram, as orações e outras matérias que propositadamente desviavam a atenção do principal da obra - "Camões ele-mesmo, não só como o autor, não só como o narrador, não só como o crítico severo e implacável de toda a corrupção e de toda a maldade, como o denunciador angustiado de uma decadência moral e cívica que ele via e sentia à sua volta, e o qual interrompe constantemente a narrativa para invectivar com o maior desassombro" nas palavras de Jorge de Sena!
Percebam, se nunca estudaram, ou não vos ensinaram a estrutura dos dez cantos do poema: Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. Leiam!
E não se esqueçam, se para tal houver engenho e arte, leiam com muita atenção a lírica de Camões, absolutamente genial!
Já sei que os "canários" irão dizer que haverá um 10 de Junho que também é Dia de Camões! Imbecis.
O 10 de Junho que já foi o dia das "medalhinhas hipócritas" na Praça do Império hoje em dia não é mais do que folclore para enganar acéfalos.
O que vos causa urticária é que Camões é, nas palavras sábias de Jorge de Sena, "um subversivo e revolucionário em tudo, um homem do nosso tempo e, ao mesmo tempo, sofrer em si as angústias e as dúvidas do homem moderno que não obedece a nada nem a ninguém senão à sua própria consciência e foi a aflição inquieta do catolicismo estreito e tradicional".
E acrescenta ainda Jorge de Sena "o poeta não servia para mais nada senão para exercícios de gramática estúpida que bastava para gerações lhe terem ganho alguma raiva e perdido o gosto de o ler." Triste sina a de um Homem fora do tempo e do lugar!
"Ninguém como Camões nos representa a todos (os portugueses)".
Todos! Camões foi "o homem universal por excelência, o português estrangeirado e esquecido na distância, o emigrante e o exilado".
É isso que vos leva a ignorá-lo, seres repugnantes!
Só que a comissão nunca funcionou e pior de tudo o Orçamento de Estado para 2024 não tem um único cêntimo destinado à comemoração. Parabéns à malfadada corja, desde um Costa até ao Adão, ainda por cima Silva, passando por um Medina.
O que faz um Ministro da Cultura e a sua trupe de idiotas?
Não chegou a Camões lutar contra uma Inquisição que 500 anos depois luta contra o desconhecimento. Querem fazer-nos esquecer o nosso maior poeta! NUNCA!
Se não leram o poema épico, aproveitem!
Não precisam de analisar, como os da minha idade o fizeram, as orações e outras matérias que propositadamente desviavam a atenção do principal da obra - "Camões ele-mesmo, não só como o autor, não só como o narrador, não só como o crítico severo e implacável de toda a corrupção e de toda a maldade, como o denunciador angustiado de uma decadência moral e cívica que ele via e sentia à sua volta, e o qual interrompe constantemente a narrativa para invectivar com o maior desassombro" nas palavras de Jorge de Sena!
Percebam, se nunca estudaram, ou não vos ensinaram a estrutura dos dez cantos do poema: Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. Leiam!
E não se esqueçam, se para tal houver engenho e arte, leiam com muita atenção a lírica de Camões, absolutamente genial!
Já sei que os "canários" irão dizer que haverá um 10 de Junho que também é Dia de Camões! Imbecis.
O 10 de Junho que já foi o dia das "medalhinhas hipócritas" na Praça do Império hoje em dia não é mais do que folclore para enganar acéfalos.
O que vos causa urticária é que Camões é, nas palavras sábias de Jorge de Sena, "um subversivo e revolucionário em tudo, um homem do nosso tempo e, ao mesmo tempo, sofrer em si as angústias e as dúvidas do homem moderno que não obedece a nada nem a ninguém senão à sua própria consciência e foi a aflição inquieta do catolicismo estreito e tradicional".
E acrescenta ainda Jorge de Sena "o poeta não servia para mais nada senão para exercícios de gramática estúpida que bastava para gerações lhe terem ganho alguma raiva e perdido o gosto de o ler." Triste sina a de um Homem fora do tempo e do lugar!
"Ninguém como Camões nos representa a todos (os portugueses)".
Todos! Camões foi "o homem universal por excelência, o português estrangeirado e esquecido na distância, o emigrante e o exilado".
É isso que vos leva a ignorá-lo, seres repugnantes!