Fazem um ajuste directo, alterando a lei, um conluio entre Costa e Medina.
O ajuste direto só deveria ser feito se o valor (estimado) do contrato a celebrar, para empreitada de obras públicas, fosse inferior a 30 mil euros.
Ora no caso vertente (o saque!) o valor é muito superior.
Mas as obras das «jornadas da Igreja Católica Apostólica Romana» ficaram abrangidas pelo pelo artigo n.º 149 da Lei do Orçamento do Estado para 2022" que as isenta de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas e mais, podem ser realizadas mediante ajustes directos.
Ou seja, um saque com cobertura legal e que se transforma em ROUBO.
Percebem agora para que serve um Orçamento de Estado?
Quem lucra com todo este jogo de espelhos entre Medina e Moedinhas?
Os dois!
Compra e venda mutua.
A Lisboa Ocidental SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) pagou à Mota Engil, agora administrada pelo Paulinho Portinhas, o das feiras, qualquer coisa como 4,24 milhões de euros, em ajuste directo, para construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão.
ROUBO!
Já quanto ao que o Costa e Medina acordaram, em sede de Orçamento de Estado, para ser desbaratado nas tais jornadas, qualquer coisa como 36,5 milhões de euros ainda «só» se gastaram 14%, muito ainda falta desbaratar.
Enquanto isso os portugueses pagam com sangue, suor e lágrimas estes desvarios.
Dinheiro para apoiar os mais pobres, serviços públicos de qualidade e desenvolver o país não há.
GATUNOS!
