E a investigação parada.
O caso dos créditos ruinosos e das atribuição de bónus aos gestores mesmo com resultados negativos, interferência do Estado e aprovação de empréstimos com parecer desfavorável ou condicionado da direção de risco do banco público entre 2000 e 2015 continua parado.
Os contribuintes tiveram que pagar mais de 1 000 milhões de euros, estando à cabeça as operações de financiamento da fábrica da La Seda, em Sines.
Ainda entre as operações com perdas elevadas estão empréstimos à Investifino (de Manuel Fino), para compra de ações da Cimpor dando como garantia ações do BCP e da Cimpor, Fundação Berardo, Auto-Estradas Douro Litoral e Vale do Lobo Resort.
Com tanta canalha bem posicionada era de prever que as investigações iriam rapidamente parar,
Dito e feito.
Promessas de que o caso não ficaria no esquecimento houve muitas. Até um Centeno, agora a gozar o poiso no BdP, chegou a dizer que tinha dado “todas as instruções” ao Conselho de Administração da CGD para “levar até às últimas consequências todas as ações necessárias” para responsabilização dos que lesaram o banco público. Também Vilar e Mourinho Félix repetiram as intenções do Centeno.
Só que nunca houve consequências.
Mais aldrabices.
Onde estão as responsabilizações?
Cano de esgoto abaixo.
Aliás o próprio Macedo, o presidente executivo da CGD, já veio dizer que a CGD não é nenhum tribunal e que o dossiê era complexo.
Preciso dizer mais alguma coisa?