Mais cotoveladas e rasteiras!
O Executivo deliberou por UNANIMIDADE comprar 5 (cinco) dos 7(sete) inicialmente previstos prédios de habitação à Santa Casa da Misericórdia no Bairro denominado ainda nas Finanças como Bairro Salazar e não Bairro 25 de Abril.
Mas esqueçamos estas incongruências próprias de canalha que tanto podia servir o regime ditatorial como esta democracia representativa.
À frente!
A Câmara Municipal da Guarda, o contribuinte, vai pagar 250 000 euros pelos cinco imóveis que pertenciam à Santa Casa da Misericórdia da Guarda e só não avança para a aquisição de sete, da mesma instituição, por dois deles estarem ocupados. Situação que o vendedor, a Santa Casa da Misericórdia da Guarda, diz desconhecer. «Eles agora vão ter que as desocupar, sob o ponto de vista legal, e depois transmitir-nos, e depois nós cá estaremos para voltar a tomar outra decisão, porque senão podemos correr o risco de depois termos que ser nós a ter que resolver o problema com estes ditos inquilinos.”
Diz o Executivo que as casas são para arrendamento acessível e não para habitação social.
Logo, o Executivo quer as casas vagas.
Nada de ocupantes indesejáveis.
A Santa Casa da Misericórdia que resolva o problema e depois há negócio.
«Habitação social NÃO, habitação acessível SIM».
«Indevidamente, estando ocupadas, estão indevidamente.» - Brilhante senhor Presidente!
E o Executivo lá concedeu mais uma ajuda financeira à Santa casa da misericórdia da Guarda.
Ajuda para acabarem as obras de restauro que estão a fazer. Não lhes chega o que recebem dos alugueres da Ribeirinha e do Conservatório de música e os apoios da Segurança Social?
É fartar até rebentar.
Não vai demorar muito a saber tudo o que leva a câmara a ser uma compradora de imóveis.
Salvar o quê? O património?
Muito bem.
O tempo, como bom conselheiro, dirá mais alguma coisa se a tal fizer jus.