A receita da EDP que lhe permite
alimentar a Fundação tem em grande parte origem num mesmo ponto, mesmo que
pareça distante, ou seja, nas tarifas que cada consumidor paga, directa ou
indirectamente. Olhando para o circuito do dinheiro será justo dizer que o MAAT
não é da EDP. É dos seus clientes directos, que nas suas facturas mensais de
electricidade contribuíram para ele. É dos 5,4 milhões de consumidores actuais
de electricidade e dos mais de meio milhão no gás em Portugal; é do milhão na
electricidade e dos mais 800 mil no gás em Espanha; é ainda dos 3,2 milhões de
electricidade no Brasil. E por fim é um bocadinho dos clientes da EDP de países
onde esta só na produção. França, Bélgica, Itália, Polónia, Roménia, EUA e
Canadá. De uma forma ou de outra, no final deste enredo, está a casa do
consumidor, qualquer que seja a fórmula de definição das tarifas que pagam as
actividades necessárias até os electrões chegarem ao destino. Deste ponto de
vista, o MAAT será de todos nós e a EDP, sua administradora.