As actas do executivo da
câmara municipal da Guarda deviam passar a ser de leitura obrigatória para,
pelo menos os cidadãos do concelho da Guarda.
São no nosso entender a forma
mais bacoca e parola de dirigir o quer que seja desde o clube de futebol da
terra até ao rancho folclórico da freguesa. Julgo mesmo que, em muitas dessas
colectividades com cidadãos sem grandes habilitações académicas as intervenções
serão bem mais cuidadas e preparadas que as que se verificam no órgão máximo da
câmara municipal da Guarda.
Mas nada disto nos espanta!!!
Tudo quanto vai ser escrito
aqui pode ser consultado em: http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=571&Action=seccao, para
que não se julgue que houve ou há intenção de deturpar o quer que seja e, muito
menos adulterar ou enganar os factos.
É a desmistificação de que os «passeios
políticos», a que alguns se referem, não passam de slogans bem direccionados e
com intenções bem claras e objectivas sobre os interesses pessoais de
progressão nas carreiras. A seu tempo falaremos deles e das alpendradas casas…..
Vamos à acta…..da graça de
vinte e quatro de Outubro de 2013.
Uma acta deve reflectir de
forma objectiva e clara o que se passou numa reunião.
Partindo deste pressuposto
passemos à análise da dita ….acta!!!
Na reunião de 24 de
Outubro de 2013 as lambidelas foram mais que muitas…..
Na sua primeira intervenção,
o senhor José Igreja, candidato (derrotado) pelo PS, vai de lambuzar a vereação
vencedora, PSD mais CDS e lançar foguetes e abrir garrafas de champanhe à
vitória adversária. O senhor Igreja: «disse ser muito importante esta
primeira reunião de Câmara. E as outras reuniões, já não o serão???
Na qualidade de candidato à Câmara Municipal da Guarda,
pelo Partido Socialista, cumprimentou o Senhor Presidente e todos os
Vereadores eleitos, dando os sentidos e responsáveis parabéns à coligação PSD/CDS
e à pessoa que personificou a candidatura, Dr. Álvaro Amaro. Desejou, ainda,
que a Guarda cresça e singre por ser a razão que os une a todos. Afirmou que
pretendem ser uma oposição realista, séria, não radical, nem com intenção de colocar
“areias na engrenagem” e trabalhar com o Executivo naquilo que for positivo para
a Guarda, criticar se achar que alguma coisa não está a correr da melhor maneira,
ou alertar para alguns perigos que possam acontecer.»
Uma oposição não deve ser
aguerrida só por o ser mas deve marcar terreno. Saber que mesmo em situações de
trabalho deve saber marcar terreno e exigir o cumprimento do estatuto da oposição.
Será que o senhor Igreja, ou o resto da oposição conhece tal ESTATUTO???
Duvida-se!!!
Cumprimentos e felicitações
são para serem dados no momento certo e, no local certo, e não em reuniões
«ditas» de trabalho. Frases feitas, com punhos de renda e acordes de sonatas
soariam a balofas nos serões dos salões
do século XVIII.
Já agora o que é isso de oposição realista???
As oposições
querem-se activas e responsáveis, entende senhor Igreja?
O radicalismo deve ser
usado sempre que se extremam as posições.
Sabe senhor Igreja, de consensos
moles, de conluios mitigados e de subserviências enganosas estamos TODOS
fartos.
Saiba defender os interesses de TODOS os guardenses, e não só os de
alguns…..
Criticar se achar que «alguma
coisa não está a correr da melhor maneira»????
Mas senhor Igreja que
brandura, que conformismo atroz!!!
Conciliações e reconciliações
não são forma de alcançar objectivos.
A tudo isso chama-se «vender a
alma ao diabo»!!!
Que samaritano o PS arranjou
para «colocar » na câmara da Guarda.
«Alertar para os perigos(??)
que possam suceder???
Ou seja o senhor
Igreja e, o PS também, passaram a ser a consciência cívica do PSD/CDS!!!
Brilhante.
Quem pode espantar-se pelos péssimos resultados eleitorais do PS, na
Guarda?
Numa época em que as pauladas do PSD/CDS aos portugueses são mais que
duras? Só um figurante, como o senhor Igreja, podia ter tal resultado e
prestar-se a tantos e «bondosos conselhos» aos adversários.
Mas, ficou-se a saber, de viva
voz, que afinal as diferenças entre «este» PS e o PSD/CDS são mínimas.
Coisa que não
espanta NINGUÉM!!!
Atente-se na frase proferida
pelo senhor Igreja: «Referiu, ainda, que 90% das propostas feitas pela
coligação, na campanha eleitoral, assiná-las-ia de cruz, tendo
consciência de que, da mesma forma, 90% das propostas que o Partido
Socialista fez seriam, também, aceites pelo PSD/CDS, deixando, simbolicamente, a
cada um, um exemplar do compromisso autárquico de 2013, da candidatura do
Partido Socialista, mostrando-se disponível para discutir qualquer proposta que possa
vir a ser aceite.».
Pior que isto só o resultado eleitoral – desastroso.
Após a intervenção do senhor
Igreja, o senhor de «cabra», Álvaro Amaro, trocou de gardalhetes.
Mais e mas do
mesmo ou seja bajulações e mais bajulações….
Por fim, «the last but not
the least», dizer-lhe senhor José Igreja que não é só importante a 1.ª reunião.
São TODAS IMPORTANTES!!!
PERCEBE???
Para isso, importa estudar bem os dossiers
e os assuntos a tratar.
Por fim, ficou-se a saber que
há um vice para substituir o senhor de «cabra» nas suas ausências. Despacho n.º
3/2013, Álvaro dos Santos Amaro,
Presidente da Câmara Municipal da Guarda, designa para Vice-Presidente
da Câmara Municipal da Guarda, o Vereador Carlos Alberto Chaves
Monteiro, a quem cabe substituir o Presidente da
Câmara nas suas faltas e
impedimentos, nos termos e para o efeito do disposto no n.º1 do artigo 56.º e
no n.º3 do artigo 57.º, ambos da Lei n.º169/99, de 18 de Setembro, alterada e
republicada pela Lei n.º 5A/2002, de 11 de Janeiro.
Para constar e para os
devidos efeitos publicite-se este Despacho mediante a afixação de editais.
A BEM DA NAÇÃO (DELES)!!
( O folhetim continua.....)