Já TODOS(??) sabemos no que se está, progressivamente, a transformar a relação de trabalho - ESCRAVIDÃO!!
Agora, ficou-se a conhecer o que uma câmara da Caldas da Rainha faz aos seus contratados....
Monitores de um ATL de verão foram contratados pela Câmara
Municipal sem seguro, sem contrato e a trabalharem 9 horas seguidas. Dizem que
ainda têm dinheiro a receber.
A palavra escravidão moderna tem aparecido nos
últimos tempos como um sinal de precariedade. Denúncias chovem pela Internet de
pessoas às quais lhes são negadas as mais básicas condições de trabalho,
descontos para a Segurança Social e seguros de trabalho que as protejam.
Não se julgue que a «coisa» apenas acontece lá por
fora....na dita Europa connosco....
Nada disso...
CÁ DENTRO!!!!!
Ainda no mesmo ATL uma criança teve um acidente.
Só que não havia.....SEGURO!!!
A Câmara começou por se recusar a pagar pagar os óculos, no
valor de cerca de 230 euros.
Mas, após a denúncia do «caso» e porque estamos em época de
eleições, passou imediatamente a cobrir o pagamento mas sem nunca accionar o
seguro.
Mas ninguém conhece a apólice e a companhia do seguro
em vigor no ATL.
Os óculos, partidos no acidente, foram pagos.
Só que demoraram um mês a pagar - 230 euros!!!!
Mas este não é o único problema ocorrido nesse ATL: os
monitores não tinham contrato, seguro, e trabalhavam horas a mais sem descanso.
Em causa estão três pessoas que durante três semanas acompanharam crianças
durante nove horas seguidas.
LEU BEM???
FORAM NOVE HORAS DE TRABALHO SEGUIDAS!!!
ESCRAVIDÃO!!!
As poucas pausas que existiam eram organizadas
entre os monitores, mas sempre sem hora de almoço fixa.
Nunca entregaram qualquer cópia de documentos para accionar contratos ou
seguros.
Tal como na situação do acidente, quando confrontados com o pedido da apólice e
a companhia de seguros, este poder local(??) remeteu-se ao silêncio novamente
quanto aos seguros dos monitores.
Fontes próximas do caso referem que havia um certo pagamento
proposto pela Câmara.
Primeiro iriam ganhar um valor.
No fim do “contrato”,
isto é, do trabalho precário, a única pessoa da Câmara com quem contactaram
chegou a dizer-lhes que “eram bastante bem pagos”.
Por sua vez, a Câmara Municipal respondeu que “não há valores em dívida para
com os monitores e não há registo de nenhum diferendo sobre esse assunto entre
os nossos serviços e os monitores” e que “o valor a pagar aos jovens que
exerceram a função de monitores no ATL não é um valor fixo, diferindo mediante
o número de crianças por turno, número de dias de cada turno e escalão do
Agregado Familiar de cada criança“.
Sem contrato com valores escritos, é difícil averiguar quem tem razão.
Por onde anda a INSPECÇÃO DE TRABALHO???
Será que desapareceu???
Provavelmente......
E o Ministério Público não quer saber??
Assobia para o lado.
Assim como as autoridades????
TRISTE PAÍS!!!
É A VINGANÇA DO CHINÊS!!!