domingo, março 04, 2012

O país no «bom caminho»!!!!

Especialistas de saúde pública relacionam a crise e a austeridade económica com o agravamento da taxa de mortalidade, para valores acima do esperado, em particular nos idosos.
Segundo Mário Jorge Rego, presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, a população mais velha e os doentes crónicos deixam de ir ao médico, de tomar os medicamentos e de se alimentarem, devido ao aumento do desemprego e à redução dos salários e pensões.
O aumento das taxas moderadoras, que garantem o acesso aos cuidados de saúde nos hospitais e centros de saúde, e o pagamento do transporte pelos doentes são outras causas que o clínico relaciona com o subida da taxa de mortalidade.
"A proposta de transporte de doentes assenta num modelo de ‘quanto mais doente, mais paga’ e quem vive mais longe paga mais", referiu o médico que teme uma redução da esperança de vida à nascença, que, neste momento, é de 79 anos.
Mário Jorge Rego recorda a frase dos doentes com que muitas vezes é confrontado no consultório: "Ou há dinheiro para comer ou para os medicamentos."
Também o ex-director-geral da Saúde Constantino Sakellarides, que agora integra o Observatório Português de Sistemas de Saúde, relaciona a falta de dinheiro com o actual pico de mortalidade. O responsável recorda que a população portuguesa é na Europa a que tem mais dificuldades em manter as casas quentes. Para as famílias mais pobres, o aquecimento da casa revelou-se mais difícil este Inverno, devido à subida do preço da electricidade. O frio agrava os efeitos da gripe, afectando, sobretudo, os mais idosos.
Nas últimas quatro semanas morreram 11 600 pessoas, 1600 a mais face à média de 10 mil óbitos para igual período. O valor mais elevado ocorreu na semana de 20 a 26 de Fevereiro. Registaram-se 3080 óbitos quando eram esperados 2400.
Uns dizem que são os vírus...
Quais vírus???
Dos acéfalos???
Portugal é o país da Europa em que os idosos mais sofrem com o frio, onde as casas não estão adaptadas ao clima.
Em Portugal constrói-se como no século XIX!!
Não há nem nunca houve, fiscalização sobre os materiais de construção e sobre a qualidade das habitações face ao clima.
Constrói-se como se tratasse de um país africano.
Portugal é o país da Europa onde mais se morre de frio.