domingo, janeiro 10, 2010

O costume: desvios


Uma auditoria da Inspecção Geral dos Serviços de Justiça arrasa a contabilidade do instituto que gere as contas do Ministério da Justiça, que terá pago 800 mil euros em cheques falsificados.

O Diário de Notícias divulga as conclusões de uma auditoria da Inspecção Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ), que arrasa a contabilidade do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ), que gere os dinheiros do ministério da Justiça.
Pois!!
Mas a notícia ainda admira alguém de juízo neste País?
Segundo essa auditoria, o IGFIJ detém 12 contas bancárias na Caixa Geral de Depósitos (CGD), com um saldo global de 850 milhões de euros, o que é ilegal.
As contas deveriam estar no Instituto de Gestão da Tesouraria do Crédito Público, no entanto o IGFIJ considerou, ilegalmente, que os juros auferidos na CGD eram receitas próprias.
Só em 2007, os juros auferidos ascendem a 24 milhões de euros.
Que bom!!!
O pior é que o IGFIJ também não tem controlo sobre todas aquelas contas. Em relação a algumas delas o IGFIJ não sabe o montante que têm, além de não ter controlo sobre os movimentos dessas contas.
Que bom!!!
O IGFIJ chegou mesmo a pagar cerca de 800 mil euros em nove cheques que não chegaram aos destinatários.
Alguém(??) interceptou os cheques, falsificou os montantes e levantou-os da CGD, sem que o IGFIJ detectasse a burla.
Que bom!!!
O relatório da auditoria foi recebido pelo anterior ministro da Justiça, Alberto Costa, que deixou para o actual ministro a decisão de o homologar.
Isso faz-se??
Alberto Martins, o actual ministro da Justiça, homologou o relatório a 21 de Dezembro, mudou(??) os gestores do IGFIJ e deu 60 dias aos novos gestores para apresentarem propostas de rectificação.
O Tribunal de Contas também já iniciou uma auditoria ao IGFIJ.
Quer dizer, mudam-se os gestores e....tudo como dantes, no quartel de Abrantes!!!
Não se investiga?
Não se punem os culpados.
Pois percebe-se, são muitos os culpados depois lá estavam de novo as escutas ou outra qualquer aselhice que permitiria a um douto juiz sábio, mandar queimar na fogueira da Inquisição tais ditames e prenúncios enganosos e falsos.
Pois, assim vai este nosso País bem cotado, a nível mundial, na corrupção.
Não é com leis que se combate a corrupção. Então não é??
É com transparência, lisura e correcção, segundo o presidente da câmara da Guarda!!!
Bem de ver, pois então!!!