quinta-feira, janeiro 29, 2009

O mesmo


O PGR (Procurador Geral da República) vem dizer, através de comunicado que: «não foram recolhidos indícios que permitam levar à constituição de arguido de quem quer que seja», no caso FreePort.

A PGR diz que «a carta rogatória inglesa agora divulgada pela Comunicação Social, foi recebida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal em 19 de Janeiro do corrente ano e irá ser cumprida, de acordo com a Convenção sobre a Cooperação Internacional em Matéria Penal, como tem acontecido durante a investigação».

Tudo já foi dito e reedito.

Mas, a PGR diz o que já é música aos ouvidos dos Portugueses: «ninguém está acima da lei», e que «os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram transmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas».


Na mesma nota a PGR esclarece ainda que o caso Freeport se encontra a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal desde Setembro de 2008, «estando neste momento a ser efectuadas perícias pelo Departamento competente da Polícia Judiciária sobre diversos fluxos bancários».


Perceberam o que «eles» querem dizer?
Já se sabia.
Tudo como dantes, no quartel de Abrantes, ou seja, como das «casas do Sócrates na Guarda».