Continua-se a assistir ao endividamento, galopante da Câmara Municipal da Guarda.
No final de 2008, o executivo levou à Assembleia Municipal mais dois empréstimos.
Já em Janeiro de 2009, nova Assembleia Extraordinária e, novo empréstimo. Este no âmbito do Programa socratino do «Pagar a Tempo e Horas».
Ou seja, em menos de um mês o executivo PS na Câmara da Guarda lançou «mão» de 3(três) empréstimos.
A dívida sobe assustadora e perigosamente, comprometendo o presente e hipotecando o futuro.
Afinal a que se deve tanto e tanto empréstimo?
Por um lado há a desresponsabilização do governo face aos serviços públicos; deste e de todos os outros governos que, em 30 anos, vão atirando para as câmaras responsabilidades que deviam ser acompanhadas pelas respectivas verbas. Depois, como não há verbas para manter os serviços abre-se a porta para a privatização.
Mas, para além das exíguas verbas transferidas pelo poder central, junta-se a incompetência, o despesismo dos executivos camarários.
Por tudo isso, temos a dívida da câmara da Guarda que, no final de 2007 era de
47.493.065,93€ [aqui]; no 3.º trimestre de 2008 já a dívida atingia o valor de 50.347.240,93€ [aqui] .
47.493.065,93€ [aqui]; no 3.º trimestre de 2008 já a dívida atingia o valor de 50.347.240,93€ [aqui] .
Atenção que apenas estão disponíveis os dados do 3.º trimestre de 2008 logo, não estão ainda contabilizados os três últimos empréstimos.
Confrontado com tamanha dívida, o presidente do executivo dá a mesma resposta do seu «amigo Zé»: «(...) há aumento da dívida porque há investimento(...)».
Mas pergunta-se, alguém consegue descobrir «investimento» no concelho da Guarda?
Nem com uma candeia acesa se descobrem.
Pura e simples MENTIRA.