domingo, dezembro 31, 2006

2006 em palavras


Ao longo de 2006 foram muitas as promessas não cumpridas pela edilidade da Guarda.
Mas, se as promessas levou-as o vento, a conversa fiada e as justificações do prometido e não realizado ficou estampada na comunicação social.
Algumas dignas de merecerem a atenção de todos.
Aqui ficam algumas para mais tarde recordar:

«Só está na câmara quem quer» - Presidente da Câmara da Guarda a propósito da célebre demissão do engenheiro Luís Borges, que acusou a vereção de se curvar perante as imposições dos empreiteiros;

«... os bancos deviam ter os seretariados sediados na Guarda....» - o presidente do POLIS, arquitecto Saraiva, a propósito da falta de investimento no concelho;

«... o ex-libris da cidade vai passar para a estação....» - idem;

«...o parque infantil da estação será o maior da península ibérica....» - idem;

«...o POLIS de Castelo Branco é uma pequena intervenção e não tem comparação com a intervenção do POLIS na Guarda....» - idem;

«.... as obras terminam em Junho...» dizia o senhor arquitecto na Páscoa;
«....as obras são para terminar em Novembro...», dizia o senhor arquitecto, em Junho, e......agora? Já não adianta datas?

E as obras da Praça Velha?
Diziam que terminavam ao fim de seis meses? Já lá vão 2 anos..........
«...15 de Janeiro terminam as obras, vão sair as manilhas de esgoto.» - Presidente da Câmara;

«.....podia ter sido aquilo (as manilhas de esgoto) ou arame farpado» - arquitecto responsável pelo projecto da Praça Velha;

«...o interface do mundial na Praça Velha é um novo horizonte...(...) mostra que não estamos a trabalhar em cima do joelho(...)» - vereador do urbanismo, Vitor Santos;

«... uma volta que se preza tem de passar pela Guarda, (...) A Guarda é a capital do ar puro(..)» - Presidente da Câmara no final da etapa, da Volta a Portugal, que terminou na Guarda;

«...a Guarda está a perder turismo....» - Directora do Museu da Guarda;

«...não pudemos receber as pessoas com a cidade em obras...» - vereadora do Turismo, Maria de Lurdes Saavedra;

«...níveis de conforto e de desenvolvimento para o interior...» - José Sócrates, a propósito da não portagem da A25 e da A23;

«... a cultura não dá lucro, por que se desse já há muito que estava no privado...» - Presidente da Câmara, a propósito do deficit apresentado pela Empresa Municipal, CulturGuarda, relativo ao TMG;

«... Há que dar ao Povo aquilo que o Povo gosta...» - Presidente da Câmara da Guarda, sobre as festas da cidade que tiveram um orçamento de 143 mil euros com cerca de 40 mil de receitas;

Assim, se vai fazendo, de palavras, a história de um concelho.