terça-feira, dezembro 19, 2006

Sancho e os Minimeus

Pelo Natal, os cinemas enchem-se de público ávido de filmes de animação. Os realizadores, as produtoras e as distribuidoras sabem que o negócio resulta.
É o momento de levar as crianças ao cinema.
O cardápio dos filmes em exibição, confirma o «apetite» das famílias e a oportunidade dos produtores em conseguirem boas receitas.
A lamechice dos argumentos, nalguns dos filmes, é a mesma de sempre. Nada se alterou desde os tempos do Walt até Stefen Frangmeier. Incorporaram-se efeitos especias e os «bonecos» confeccionados em computador, em simultâneo com actores reais, lá estão para gáudio de crianças e graúdos, apreciadores do género.
Um dos filmes que mais tem conseguido «arrastar» público, este Natal, é o Artur e os Minimeus.
Depois do desaparecimento do avô do rapaz, Artur, o herói do filme, toma em mãos a «difícil» missão de salvar o património da família da cobiça dos agentes imobiliários.
É quando, é informado de que o avô lhe deixou pistas que o conduzem a um tesouro.
Descobre, então, uma passagem para um mundo povoado por misteriosas e pequenas criaturas, tão pequenas que há quem as torne invisíveis.
Pede-lhes ajuda, mas o lugar mágico está sob a ameaça de um terrível feiticeiro.
O jovem junta-se a uma bela princesa e ao exército dos «invisíveis».
O jovem vai aprender que, por vezes, são os mais pequenos heróis que fazem a maior das diferenças.
Em vez do herói se chamar Artur, bem poderia ser Sancho.
É que, pelas terras da Ribeirinha, a ficção é bem real.
Quem faz e constrói a História são os ditos invísiveis, os que podem ajudar a encontrar o «tesouro», se assim o quiserem.

A ficção pode ajudar e muito, a realidade!



«Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação», Chaplin , Charles