sexta-feira, fevereiro 28, 2025

Elenque

O presidente da Câmara da Guarda diz que só no seu mandato entre investimento público e investimento privado foram criados 1 500 postos de trabalho!
Já se sabe como o executivo camarário da Guarda olha para os números. Sempre, mas sempre, com óculos de graduação elevadíssima.
Exemplos? Mais que muitos.
E se dúvidas houver, diz o presidente Sérgio Costa, está disponível para elencar em que locais estes postos de trabalho foram criados.
Faça-o quanto antes. Não se fique por ameaças e insinuações. Elenque todos os 1 500 postos de trabalho. Não se esqueça de excluir os trabalhadores atirados para o desemprego pelo encerramento de uma empresa de paletes. Essa como outras!
Elenque! Mas não se esqueça de o fazer em local acessível aos guardenses. Importante.



Prescrição à vista

Podem exigir tudo aos deputados representativos de qualquer coisa que a prescrição está mais que segura.
Obrigar a agiotagem a pagar multas?
Ahahahah!
Seria uma anedota, mais uma.
Não iludam os pobres portugueses que vegetam na pradaria dominada por mabecos sanguinários.



Fim do SNS

 E a destruição do Serviço Nacional de Saúde continua a um ritmo avassalador.
A ajudar à tragédia uma ministra incompetente e ao serviço do PSD para colocar nas administrações os militantes. Gente sem qualquer preparação apenas com a ficha no partido.
Tudo se conjuga para a destruição do Sistema Nacional de Saúde a bem dos privados e das Misericórdias.
Falhas no INEM que podem ter determinado 11 mortes.
Importa esclarecer tudo.
E tu, inútil, deixa os beijos ao Macron e trata de chamar os bois pelos nomes e lê o relatório que dizes ainda não teres lido. Tu que dizias leres livros em série numa noite.
Farto de hipocrisias sebentas.



O abanar a cauda!

E os cãezinhos e cadelas submissas vão ao encontro do chefe abanando a cauda. Contudo, o abanar da cauda não significa que o chefe foi na cantiga de embalar dos cães e cadelas.
Um fez papel de trapaceiro e armou-se, sem que ninguém o tivesse encarregado de tal, como o representante dos europeus. Trump, mais astuto e perspicaz, aceitou o papel do finório. Com isso provocou mais desconforto e divisão nos patetas líderes europeus. O destino da Ucrânia não passa por reuniões entre líderes europeus. Tudo se decidirá entre Putin e Trump. Tudo o resto fica à porta. Macron percebeu, finalmente, que está fora de jogo. Mas não é o único. Agora foi o ministro inglês. Numa atitude submissa, ofereceu armas e tropas para a Ucrânia para evitar agravamento das tarifas. O Trump ri-se com as propostas dos inábeis e acéfalos líderes europeus. O que o Trump quer é o dinheiro gasto com o Zelensky. Trump está-se nas tintas para a NATO.
Custa a compreender aos acéfalos dirigentes europeus.
Ou devolvem o dinheiro, ou haverá taxas alfandegárias. Não se duvide. Os Estados Unidos da América do Norte estão de tanga e os despedimentos em número significativo na administração revelam isso mesmo.



Interesses? Mais que muitos...

A empresa Solverde que gere vários casinos e hotéis em Portugal, DECLAROU ser cliente da Spinumviva, a empresa da família de Luís Montenegro, e paga uma avença de 4 500 euros por serviços relacionados com proteção de dados pessoais.
Confirmado!



quinta-feira, fevereiro 27, 2025

Conflito de interesses? Mas que conflito?

Prestar assessoria jurídica à Solverde, uma das principais concessionárias de jogo em Portugal, durante negociações com o Estado para a prorrogação dos contratos de exploração dos casinos do Algarve e de Espinho?
Negociar com o Ministério da Economia e assinar aditamentos aos contratos a 10 de março de 2022, garantindo a extensão das concessões até 31 de dezembro de 2025 e avaliando o reequilíbrio financeiro das empresas, face às perdas causadas pelas restrições impostas durante a pandemia de Covid-19, exigindo dos portugueses uma indemnização de 15,5 milhões de euros?
Mas que conflito?
A resposta é dada de forma perentória, inequívoca pela Solverde, “ao longo de 52 anos, a Solverde sempre pautou as suas relações com o Estado Português por princípios de absoluta lisura e transparência, independentemente dos vários governos e respetivos membros com quem foi contactando e, por vezes, até confrontando”.
Preciso dizer mais alguma coisa?
ACORDAI!



Carne para canhão?

Que avance a dama, os apoiantes e as respectivas famílias. Usar terceiros para carne para canhão é próprio da elite porca, sebenta e sanguinária.
A propósito conheço um inútil que não foi à tropa quando o dito "serviço" era obrigatório para todos os jovens. Não é Marcelo?



A prova que os Estados Unidos da América do Norte estão de tanga.

 


Pagar?

O sistema capitalista no seu pior. 
Mais uma porta que fechei. 
Ir ao dito "mercado"? NUNCA!



Nepotismo

 E o nepotismo foi, é e será a forma mais sacana da elite distribuir a "tachada" pela família.
É fartar vilanagem!



As trotinetes na Guarda

E as trotinetes e bicicletas eléctricas chegaram à Guarda. Houve, como convém, cerimónias oficiais com direito a propaganda.
A mesma propaganda que acrescenta só isto: «A Guarda já tem um serviço de mobilidade partilhada com 250 trotinetes e 50 bicicletas elétricas distribuídas por 108 pontos espalhados pela cidade.»
Mobilidade partilhada? Mas que mobilidade?
Celebrou-se um contrato com uma empresa que disponibiliza as tais trotinetes e bicicletas eléctricas sem serem criadas condições de circulação das mesmas. Bastava estar atento ao que acontece em muitos outros locais onde já existem tais brinquedos e conhecer-se os acidentes que têm ocorrido. Mais uma parolice própria de quem acha que o progresso vem de trotinete ou bicicleta. Numa cidade com uma orografia de montanha, o uso de tais meios é não só perigoso, agravada pela ausência de infraestruturas indispensáveis à circulação em segurança.
E a juntar a toda a insegurança é de realçar o custo do serviço. O preço de utilização começa com 19 cêntimos pela ativação do veículo e, a partir daí, são cobrados 19 cêntimos por minuto de utilização. Belo negócio.
Sérgio Costa, o presidente da câmara, disse que "a implementação deste serviço não implicou qualquer investimento por parte do Município, que cedeu apenas a utilização do espaço público para a instalação dos equipamentos". E acha pouco? O espaço é público sabia? Pertença dos munícipes e não de um qualquer feudo. Mas o presidente lança um desafio aos guardenses. "Deixem o carro em casa e usem os transportes públicos, as bicicletas e as trotinetes para as suas deslocações na cidade". Mas está a falar para que guardenses? Os da cidade naturalmente. Ou será que quer que os guardenses das freguesias utilizem as trotinetes e as bicicletas? Cidadãos na sua maioria idosos. Haja um pingo de vergonha. Isto sem esquecer o frio gélido que se vai sentindo na região. Que bucólico uma viagem de trotinete com o frio e gelo. Que bucólico!
Assim vai o burgo em época carnavalesca.
Carnaval em vez do tradicional "Entrudo" a belo prazer do negócio, como sempre.
(Foto oficial)



quarta-feira, fevereiro 26, 2025

Ponto de vista

Com a aproximação da época carnavalesca surgem sempre no espectro comunicacional, todo ele, alegorias, farsas e novelas que combinam na perfeição com o que o professor Noam Chomsky chamou “Estratégias de Manipulação”. São vários os exemplos que cá pelo burgo se vão a dar a conhecer. Anunciam-se projectos sem fim, traz-se para a ribalta o habitual caso do Hotel Turismo da Guarda, sempre, mas sempre tema em eleições autárquicas e sem resultados práticos mesmo com o anúncio de promessas e juras da aquisição do imóvel por clientes que nunca ninguém viu ou conheceu, ou sequer foram dados a conhecer. Só manipulações e os guardenses engolem em seco mais e mais mentiras. Deixemos, por enquanto, o caso Hotel Turismo dado que segundo se diz há passos a serem dados, resta saber em que direcção e analisemos o verdadeiro caso pré-época carnavalesca - a construção de um hospital privado na Guarda. O tema do hospital privado na cidade da Guarda é algo que diz respeito a todos os habitantes do distrito. Como tal importa perceber que o caso não é apenas local, mas distrital. Aliás, como também devia ser o entendimento a dar à Unidade Local de Saúde da Guarda que tem uma abrangência distrital, mas que muitos, mesmo dos que a tutelam fingem desconhecer. Os habitantes do distrito da Guarda e, principalmente, os guardenses ficaram atónitos pelo anúncio do executivo camarário da Guarda, liderado pelo independente Sérgio Costa, da construção de um hospital privado na cidade, o Hospital São Mateus. É bom lembrar que há quatro anos, aquando das eleições autárquicas, o então candidato do PSD e presidente da câmara da Guarda, Chaves Monteiro, anunciava com pompa circunstância um hospital privado para a Guarda, ali na zona do antigo matadouro. Tudo, mas mesmo tudo com direito a foto com todo o executivo da altura presente. O candidato independente Sérgio Costa criticou a medida e logo que chegou ao poder decidiu travar o processo. Hoje, muda de opinião e apresenta um hospital privado, mudando apenas o patrocinador. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. O hospital privado terá localização em terrenos camarários que fazem confronto com terrenos da CERCIG que há muito solicitava a aquisição daquele espaço para um projecto na área dos Cuidados Continuados. Ora aqui chegados importa desde logo analisar a prática política do executivo camarário da Guarda, liderado por Sérgio Costa, baseada na ocultação aos cidadãos de tudo, mas tudo, o que directa ou indiretamente lhes diz respeito, a total falta de transparência nos actos, na lisura dos mesmos, nas faltas à verdade, nos compadrios e tudo mais que está por mais evidente neste caso dos terrenos vendidos a uma empresa que irá construir o dito hospital privado. Mas quem pode ficar admirado com tais práticas? Ou anda muito distraído, ou regressou recentemente de Marte. Para quem, como nós, estivemos na primeira linha da defesa da nossa maternidade que alguns queriam encerrar, aquilo que está em causa é a defesa do Hospital Sousa Martins. Tudo o resto são questiúnculas de lana-caprina que podem interessar ao debate político, mas que pouco ou nada dizem ao cidadão comum. O cidadão comum preocupa-se isso, sim, com a qualidade do serviço, no caso vertente o da saúde. Dizer-se como o fez o presidente Sérgio Costa que o hospital privado vem acrescentar às estruturas existentes é mais uma falácia. Não acrescenta, retira. Voltando às dez Estratégias de Manipulação de Noam Chomsky este é o verdadeiro caso de estimular no povo a ser-se complacente com a mediocridade. O que realmente está em causa é a continuação acelerada da destruição do Serviço Nacional de Saúde. Hoje temos um hospital privado a chegar à Guarda, amanhã não espanta que sejam os centros de saúde a serem adquiridos pelos privados. As ameaças já começaram. Aquilo que um qualquer político sério e responsável com a qualidade de vida dos seus concidadãos deveria promover seriam políticas de toda a índole que fixassem as populações e nomeadamente atraíssem profissionais para as estruturas hospitalares existentes. Ora, ao promover-se um hospital privado em concorrência desleal com um serviço público está-se a contribuir para a sua degradação e a cavar ainda mais o fosso entre cidadãos que podem pagar os serviços no privado e muitos que não o podem fazer. Dizer-se que a saúde não é um negócio pode soar a um chavão, mas a realidade nua e crua é que ela, a saúde, pode determinar a vida ou a morte e a qualidade de vida nos cidadãos. Precisamos de centros de saúde com médicos de família para todos, com pediatria e ginecologia e meios de diagnóstico. Urgências abertas. E hospitais de qualidade com gestão democrática, e salários dignos. Não queremos gestores da área da saúde que odeiam ser médicos e enfermeiros e adoram mandar, formados em cursos de gestão da saúde, especializados em comunicação das tragédias como sucessos de “eficiência”. Dizer-se que no concelho da Guarda não há doentes sem médico de família é mentir. Em nada contribui para a credibilização do Serviço Nacional de Saúde. Sejam, ao menos, sinceros. Vejam se entendem o que realmente está em causa. Tudo o resto é distracção e o mesmo de sempre, falta de responsabilidade.
Tenham uma excelente semana.



Os prémios de produtividade...

Funcionários do Estado suspeitos de fazer passar cocaína através dos portos.
Supostamente recebiam milhares de euros por cada quilo de estupefacientes que «passava» para Portugal.
Os sinais exteriores de riqueza não enganam.
Ontem quem tinha carros topo de gama, nomeadamente da marca Mercedes, eram os empreiteiros. Conhecia-se a proveniência!
Hoje os barões da droga e os fundos europeus possibilitam a aquisição de tais carros de luxo.
É fartar vilanagem.
Prémios de produtividade, obviamente.
«Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhes vem» - ditado popular.



É fartar vilanagem.

Os tachos são distribuídos pelos caciques e galopins das estruturas. Todas elas.
Chegam ao fim do mandato e como não querem ir de malas e pijama para o concelho ao lado, logo a estrutura partidária consegue-lhes um novo e refrescante poiso.
O homem do balde despeja a vianda na pia! Sirvam-se malteses.
Cá pela Guarda, no PSD, o mesmo de sempre, luta no galinheiro e as pitas em alvoroço.
Ventura, o eterno vencido, julgava ser opção para a Câmara da Guarda! Não é nem será!
Depois queria o turismo do centro! Mal a pior.
Agora o Tadeu, o presidente da Câmara de Gouveia também quer o tacho.
Ventura, resigna-te, volta para o teu lugar - funcionário de arquivo na câmara de Figueira de Castelo Rodrigo.
Portas giratórias, mais que muitas a gosto e a contra gosto.