A frase de Karl Marx "a religião é o ópio do povo", nos tempos que vivemos, tornou-se viral.
Hoje em dia, um politiqueiro populista que sabe do quanto o obscurantismo domina o pensar, agir e realizar da comunidade tudo faz para dar aos incautos a dose certa de ópio. Ontem, como hoje, o "chefe" seja ele o mais poderoso como o mais ordinário, busca na religião a afirmação e o conforto que lhe falta no domínio do conhecimento para desenvolver.
Hoje o Homem, pelo menos o que estudou, que não é hipócrita e está longe do barbarismo e da incipiente formação cultural que caracterizou as mentalidades do passado, onde a crendice, mais tarde a religião, se confundia com a organização sociopolítico e/ou o Estado, quando um "chefe" só se legitimava sob o beneplácito de unção de uma autoridade religiosa, não aceita e condena a subserviência, no sentido da religião se entrosar com o poder político, gerando instabilidade social, medindo o Estado e a ética social pelo figurino religioso, culminando na violação dos direitos humanos e fustigando a democracia.
A religião é antropologia: Deus é um “ser” criado, a quem o Homem atribuiu as suas perfeições – como afirmou Feuerbach, “o homem é o deus do homem”.
No jantar de confraternização, o Presidente da Câmara da Guarda, referiu que a chegada de D. Manuel Felício, a 16 de janeiro de 2005, “trouxe um novo alento à comunidade, uma nova energia pastoral, e sobretudo uma visão clara sobre a importância da educação e da formação dos nossos sacerdotes e leigos, apontando caminhos novos para a Diocese”.
Medite nas palavras senhor presidente do município!
Exige-se que se estude e se compreenda que há uma separação entre a religião e o Estado, todo ele.
Estudem.
(Fotos do Jornal "A Guarda")