O ministro da educação, seja lá isso o que quiserem que seja, escreveu uma carta aos professores.
Professores? E aos educadores de infância, não? Já não falo dos assistentes operacionais ou administrativos, pois há muito que passaram para a ditadura das câmaras. O elo mais fraco entregou-se aos regedores.
Ficou-se a saber, se dúvidas existiam, que conceito de escola tem a canalha!
Em frente!
Mais uma patranha!
Desejar Bom Ano?
Nada original!
Para adoçar o palato dos professores (??) não se esqueceu de referir que vai haver um processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente. Para, segundo palavras do ministro, dar aos professores a importância que merecem, tornando a carreira mais atrativa!
Mais atractiva senhor ministro?
Deixe-se de cartas e exige-se mais acção!
A sociedade em geral exige uma nova escola! E, consequentemente, uma formação de cidadãos críticos, conhecedores e com princípios e valores! Desde logo um novo processo mais democrático de gestão das escolas! Precisamos de um ensino onde o facilitismo termine! Escolas devidamente equipadas e com meios que possibilitem ensino/aprendizagem de qualidade.
"Desejo-lhe um excelente ano letivo, ao longo do qual, aluno a aluno, consigamos demonstrar o poder transformador da educação, cumprindo as expectativas que as famílias e o país nela depositam", termina a carta.
Que frase mais oca e desligada da realidade!
"Poder transformador da educação"???
Seja honesto e pense nos graves problemas que afectam as escolas no seu todo e, se tiver engenho e arte, resolva-os!
O que se duvida, pois os interesses instalados são mais que muitos!
Os alunos podem contar com alguns professores, com toda a certeza, mas contar consigo já nos parece bem mais difícil!
