Como se sabe, o Japão está a despejar no Oceano Pacífico, mais de 1,3 milhões de metros cúbicos de água da central nuclear de Fukushima – o equivalente a 540 piscinas olímpicas – de forma gradual, até ao início da década de 2050.
Como se sabe, a central foi danificada por um sismo e “tsunami” a 11 de Março de 2011.
Esta água altamente contaminada, segundo as autoridades nipónicas, esteve armazenada durante muito tempo em tanques na central e foi tratada para retirar substâncias radioativas, com exceção do trítio, que só é perigoso em doses concentradas muito elevadas, segundo especialistas.
Pois, doses concentradas muito elevadas!
Ora, durante um processo de limpeza de canos do sistema de filtragem usado para tratar a água da central, um cano soltou-se molhando cinco dos trabalhadores, pelo que se diz, mas só dois foram hospitalizados.
As autoridades e a empresa envolvida, laconicamente, dizem que os trabalhadores hospitalizados estão "estáveis"!
Enquanto isso, que já não é pouco, o Japão continua a despejar água contaminada no oceano com autorização da Agência Internacional da Energia Atómica.