Se fosse apenas e tão só decretar-se o encerramento de uma escola, baseada na treta de um vendedor da banha da cobra que cobra os seus honorários para agradar a quem o contrata tudo seria demasiado fácil.
O executivo da Câmara Municipal da Guarda deliberou e a Assembleia Municipal anuiu o encerramento da Escola de S. Miguel.
Todo o material didáctico ficou para trás a deteriorar-se.
Nomeadamente material dos laboratórios, mapas e outro.
Ora deslocar 100 alunos para outra escola implica a necessidade mais e mais material didáctico que a "nova" escola não tem.
Resultado, são os próprios professores a terem que utilizar as próprias viaturas a irem levantar o material que precisam à escola agora encerrada.
Pergunta-se!
Não há inventário de todo o material da ex escola?
O executivo camarário não tinha a responsabilidade de zelar, proteger e conservar o material existente e agora a deteriorar-se?
Saberão os ilustres que tem que existir uma acta onde seja inventariado todo o material que hipoteticamente fosse destruído?
Todo este processo faz lembrar o que aconteceu com a obra na Escola Afonso de Albuquerque, aquando da intervenção da Parque Escolar, cujo material foi "doado" a várias instituições.
Beneméritos com o alheio!