Se temos um serviço com alguma instituição da agiotagem há os chamados gestores de conta!
Se somos funcionários de uma qualquer empresa ou instituição pública temos o gestor de processo.
Agora chega o gestor da pobreza.
Ou seja, qualquer cidadão em pobreza ou em risco de pobreza vai ter um gestor de caso.
O dito gestor de caso pertencerá à autarquia da área de residência do cidadão em pobreza ou em risco de pobreza, que analisará a situação do cidadão e será o responsável por desenhar um plano de intervenção e por fazer a ponte com os vários organismos públicos que intervêm na área do social.
Mas será que a canalha quer enganar quem?
O dito gestor de caso será o responsável por desenhar um plano de intervenção e fará a ponte com os vários organismos, o que significa que as entidades superiores se desresponsabilizam de todo o processo.
A culpa será do gestor de caso que não definiu bem o plano que não soube criar as ditas pontes.
A canalha acha que o social se resolve com burocracia.
Nada disso.
O social resolve-se na prática com a resposta adequada e atempada aos problemas dos cidadãos. Conversa da treta não mata a fome, não dá habitação condigna e nem veste e calça ninguém. Mais uma conversa da treta para fingir que há respostas quando o que vai continuar a existir é o assistencialismo miserável assessorado por uma caridadezinha da trampa!
Paciência, não há grande geração sem santo nem ladrão!