Vede
agora a planura alentejana,
Duma
argila vermelha,
Amassada
em suor de trágicos ceifeiros.
Este
barro, esta carne em sangue da paisagem
Parece
gangrená-la a chaga do sol-posto,
Que
fica sobre a linha escura do horizonte,
Por
essa noite adiante.
Vagam
através dela aparições curiosas
De
mouros a cavalo;
E
a sua manta regional, garrida,
Espalhando
no ar as tintas inflamadas.
De
longe a longe, um denegrido cume
Põe,
em alto relevo, o drama das charnecas...
Teixeira de Pascoaes
São estas notícias que nos fazem sentir CIDADÃOS DO MUNDO!
PARABÉNS A PORTUGAL!
São estas notícias que nos fazem sentir CIDADÃOS DO MUNDO!
PARABÉNS A PORTUGAL!