Em dezembro do ano passado, as empresas públicas tinham 113
swaps celebrados com os bancos, entre os quais 56 considerados problemáticos.
Estes contratos representavam perdas potenciais de 3,1 mil milhões de
euros.
Leram bem?
3,1 mil milhões de euros!!!
Desde então o Estado chegou já a acordo com nove bancos para
cancelar um total de 69 contratos: Barclays, Société Générale, Nomura, Credit
Suisse, Goldman Sachs, Morgan Stanley, BNP Paribas, JP Morgan e
Deutsche Bank.
No caso deste último, ao contrário de todos os anteriores, o
cancelamento formal dos contratos e o respetivo pagamento das perdas assumidas
ainda não aconteceu mas deverá concretizar-se em breve.
Os 69 swaps que foram alvo dos acordos, dos quais 40
tóxicos, representavam perdas potenciais de 1492 milhões e foram fechados com
um pagamento a rondar 1000 milhões.
O que representa um desconto médio a rondar
30%.
Houve ainda outro contrato - Transtejo com o Barclays - que venceu em
fevereiro.
Os restantes swaps ainda em vigor representam perdas potenciais
na ordem dos 1,6 mil milhões.
A maior fatia diz respeito aos 13 contratos do
Santander, em particular sete classificados como problemáticos, onde o buraco é
de 1,3 mil milhões.
Agora a lista dos contratos: