O roubo do BPN continua sem que a polícia de investigação (alguém ouviu falar mais a procuradora(??)) tenha feito o quer que seja, sem que a «justiça» (mas será que existe tal coisa em Portugal(??)) faça o que já devia ter feito - julgar e prender toda a corja de corruptos.
Todos
nós continuaremos, alegremente, a sermos roubados pelo Oliveira e Costa e a sua pandilha e os «muchachos» do bando.
A incompetência dos investigadores e, a inércia da «justiça» vai, mais uma vez, ser de extrema utilidade para deixar
impunes os criminosos.
A mesma «justiça» que é forte para os fracos e fraca para os poderosos.
A «justiça» que se acagaça perante o poder e faz do arquivamento o melhor e mais profícuo método de esconder TUDO!!!
Para que serve um juíz?
Como se compreende que um dito «magistrado» seja juíz aos 30 ou 40 anos de idade?
Para ser «comido» por trouxa, por totó por advogados «chicos espertos».
EU NÃO ACREDITO NESTA DITA COISA QUE TEIMOSAMENTE CHAMAM DE «justiça».
O processo BPN é o paradigma do ridículo, da incompetência desta maltrapilha.
Sairia muito mais económico e menos hipócrita rirem-se logo na cara dos portugueses, em vez de usarem a abusarem de artimanhas para gozarem com a população.
Sairia muito mais económico e menos hipócrita rirem-se logo na cara dos portugueses, em vez de usarem a abusarem de artimanhas para gozarem com a população.
Mas a cobardia é o forte dos desonestos, dos figurantes, dos farsantes e dos comediantes acéfalos.
Ficou-se a saber, mais uma, que todos nós vamos ser roubados em mais 7 000
milhões de euros, no caso BPN.
Na verdade, o roubo já ocorreu mas tudo indica que nada
seja feito para recuperar o dinheiro, nem para punir todos os responsáveis.
O julgamento do caso BPN tem 16 arguidos e mais de 300 testemunhas.
Teve início a 15 de Dezembro de 2010 e até hoje, passados cerca de 800 dias, houve audiências em pouco mais de 120 dias nos quais se conseguiu ouvir o estonteante número de 9 (leu bem, nove!) das 300 testemunhas.
A este ritmo, uma decisão de primeira instância demorará, pelo menos, 5 anos. A que se seguirão os recursos. A que seguirão as aclarações de sentença. Enfim, a que se seguirão advogados «matreiros», «ratazanas» das barras a tudo fazerem para provarem que os «inocentes» gatunos nada, mas mesmo nada fizeram, para além de se terem esquecido que ...estavam a gerir um banco em proveito próprios e dos amigos.
Vá lá um esquecimento!!!
Quem nunca o teve?
O juiz presidente, Luís Ribeiro, bem que se esforça para expeditar os procedimentos. Mas esbarra rapidamente nas manobras de dilação dos advogados de defesa e na inépcia da nossa máquina judicial.
Ao longo destes dois anos o juiz já veio a público reconhecer que não tem salas para as audiências, que os 180 (!) armários de que dispõe não são suficientes para guardar as centenas de milhares de páginas do processo e, até, de que o velhinho computador portátil que lhe foi atribuído bloqueia com tal frequência que atrasa os trabalhos.
E o resto???
Perante este cenário, a prescrição parece mais uma certeza do que uma possibilidade. E a impunidade dos responsáveis será, de novo, uma realidade. E o que pergunto é se a gravidade dos crimes, a dimensão dos montantes em causa e as implicações políticas e morais de um falhanço dos vários sistemas desde o da investigação até ao judicial não justificou, neste caso, uma intervenção direta da ministra da Justiça que tenta evitar, a todo o custo, o seu desfecho.
Se a morosidade da Justiça pode resultar na impunidade dos responsáveis, a morosidade da investigação pode significar que não se recuperem os milhares de milhões de euros desviados em transações ilícitas, muitas das quais não registadas no balanço do BPN. Este tipo de movimento, mesmo através de ‘offshores', deixa um rasto que se torna mais difícil de seguir a cada dia que passa. E isso significa que seremos todos nós, os contribuintes, a suportar os 7 000 milhões de euros que o Estado injetou e irá injetar na Parvalorem, na Parups e na CGD. Todos nós seremos roubados pelo Oliveira e Costa a sua pandilha e os seus «muchachos».
Ao insistir nas responsabilidades que agora impendem sobre as entidades judiciais e judiciárias não podemos branquear outras responsabilidades, igualmente graves e verdadeiramente vergonhosas, dos governos, da CMVM e, sobretudo, do Banco de Portugal ao longo deste processo.
Alves dos Reis foi o maior burlão de Portugal.
Foi, mas já não é. Perdeu o lugar no pódio.
Agora, comparando-o com esta escumalha, Alves dos Reis é um menino de coro.
Este país está, cada vez mais, transformado num paraíso para gatunos de colarinho branco.
Até quando?
O julgamento do caso BPN tem 16 arguidos e mais de 300 testemunhas.
Teve início a 15 de Dezembro de 2010 e até hoje, passados cerca de 800 dias, houve audiências em pouco mais de 120 dias nos quais se conseguiu ouvir o estonteante número de 9 (leu bem, nove!) das 300 testemunhas.
A este ritmo, uma decisão de primeira instância demorará, pelo menos, 5 anos. A que se seguirão os recursos. A que seguirão as aclarações de sentença. Enfim, a que se seguirão advogados «matreiros», «ratazanas» das barras a tudo fazerem para provarem que os «inocentes» gatunos nada, mas mesmo nada fizeram, para além de se terem esquecido que ...estavam a gerir um banco em proveito próprios e dos amigos.
Vá lá um esquecimento!!!
Quem nunca o teve?
O juiz presidente, Luís Ribeiro, bem que se esforça para expeditar os procedimentos. Mas esbarra rapidamente nas manobras de dilação dos advogados de defesa e na inépcia da nossa máquina judicial.
Ao longo destes dois anos o juiz já veio a público reconhecer que não tem salas para as audiências, que os 180 (!) armários de que dispõe não são suficientes para guardar as centenas de milhares de páginas do processo e, até, de que o velhinho computador portátil que lhe foi atribuído bloqueia com tal frequência que atrasa os trabalhos.
E o resto???
Perante este cenário, a prescrição parece mais uma certeza do que uma possibilidade. E a impunidade dos responsáveis será, de novo, uma realidade. E o que pergunto é se a gravidade dos crimes, a dimensão dos montantes em causa e as implicações políticas e morais de um falhanço dos vários sistemas desde o da investigação até ao judicial não justificou, neste caso, uma intervenção direta da ministra da Justiça que tenta evitar, a todo o custo, o seu desfecho.
Se a morosidade da Justiça pode resultar na impunidade dos responsáveis, a morosidade da investigação pode significar que não se recuperem os milhares de milhões de euros desviados em transações ilícitas, muitas das quais não registadas no balanço do BPN. Este tipo de movimento, mesmo através de ‘offshores', deixa um rasto que se torna mais difícil de seguir a cada dia que passa. E isso significa que seremos todos nós, os contribuintes, a suportar os 7 000 milhões de euros que o Estado injetou e irá injetar na Parvalorem, na Parups e na CGD. Todos nós seremos roubados pelo Oliveira e Costa a sua pandilha e os seus «muchachos».
Ao insistir nas responsabilidades que agora impendem sobre as entidades judiciais e judiciárias não podemos branquear outras responsabilidades, igualmente graves e verdadeiramente vergonhosas, dos governos, da CMVM e, sobretudo, do Banco de Portugal ao longo deste processo.
Alves dos Reis foi o maior burlão de Portugal.
Foi, mas já não é. Perdeu o lugar no pódio.
Agora, comparando-o com esta escumalha, Alves dos Reis é um menino de coro.
Este país está, cada vez mais, transformado num paraíso para gatunos de colarinho branco.
Até quando?